Rui Moreira protagonizou, ao início da tarde desta sexta-feira, mais um capítulo na já extensa 'troca de galhardetes' pública que tem vindo a manter com o treinador do FC Porto, Sérgio Conceição, ao cabo das últimas semanas.
Confrontado com as palavras do técnico, que, na véspera, o apelidou de "pseudo-adepto", o presidente da Câmara Municipal do Porto (cargo que acumula com o de vice-presidente do Conselho Superior dos dragões) fez questão de deixar mais uma 'farpa'.
"O presidente da Câmara não comenta as declarações do treinador do FC Porto (...). Eu não sou pago para amar, eu amo sem ser pago", afirmou, sucintamente, o autarca da Cidade Invicta, em declarações reproduzidas pela Rádio Renascença.
Sérgio Conceição, recorde-se, disse achar "mal a forma e o conteúdo" como Rui Moreira se dirigiu, não só ao próprio, como também ao filho, Francisco Conceição (a quem apelidou de "Mini"), catalogando as suas palavras de "enganadoras".
"O meu passado é indelével, não se pode apagar, está lá. São dez títulos. Dos últimos sete, ganhei cinco. Nestes seis anos, entre receitas e gastos, há um saldo positivo de mais de 600 milhões de euros", referiu, em conferência de imprensa.
"A minha mensagem vai direitinha ao verdadeiro adepto. Temos de estar juntos e unidos. Se não tivermos, vai ser mais difícil. Quando vejo um adepto criticar da forma como criticou, possivelmente, não gostará desta grandíssima instituição que é o FC Porto", completou.
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