Os polémicos casos do VAR do FC Porto-Arouca (1-1), do passado domingo, continuam a dar que falar, sobretudo no momento em que o árbitro Miguel Nogueira reverteu uma grande penalidade inicialmente assinalada por si, por chamada telefónica, em função da ausência de imagens no VAR no momento em que se preparava para consultá-las.
José Fernando Rio, que já foi candidato à presidência dos azuis e brancos e admite voltar a sê-lo novamente, vincou a manipulação que tem 'contaminado' a opinião pública e defendeu os interesses do clube em "lutar pela repetição do jogo", em função da decisão que impediu a possibilidade de ver o seu clube chegar ao golo do empate mais cedo do que o momento em que o conseguiu, já no 19.º minuto de compensação.
"A opinião pública está a ser manipulada desde que o jogo acabou. É isso que o FC Porto não pode nem quer permitir. É por isso que protesta a decisão e vai lutar pela repetição do jogo", começou por dizer.
"Não vamos agora confundir as pessoas e dizer que mais vale ser uma decisão tomada de forma pouco ortodoxa, porque o que interessa é a verdade final, não é assim. Há regras para se cumprir, senão entramos no reino da subjetividade e cada uma decide à sua maneira", acrescentou de seguida.
Além disso, José Fernando Rio recordou o gritante erro de Hugo Miguel, no cargo de vídeoárbitro, durante o duelo entre Casa Pia e Sporting, que terminou com um triunfo dos leões por 2-1, com influência de uma má colocação das linhas no primeiro (e madrugador) golo de Paulinho em Rio Maior.
“A imagem é sempre má para o futebol português. Desde que vimos um fora de jogo mal assinalado, com linhas mal colocadas no jogo do Sporting, o VAR perdeu toda a credibilidade”, concluiu sobre o assunto.
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