Minutos finais do encontro: "Aqueles momentos finais foram a impressão digital da equipa, é o acreditar sempre. A equipa não cai, mantém-se viva e ligada ao jogo e acaba por marcar o golo do empate.
O jogo foi demasiadas vezes parado, se queremos promover o nosso futebol, não é desta forma. O árbitro foi algo permissivo. Não quero estar a fugir à verdade. Vivemos numa sociedade demasiado frágil para podermos dizer aquilo que nós sentimos e desejamos e sob pena de sermos castigados às vezes nos privamos de dizer aquilo que nos vai na alma.
Eu não quero faltar ao respeito a ninguém mas penso que aquilo que aconteceu no final foi uma caricatura daquele que tem sido o futebol mais recente aqui em Portugal. Já tivemos casos mais recentes esta época em que as coisas não funcionaram bem a partir da Cidade do Futebol. Alterar posições que são tomadas em campo, a 10-15 metros, via telefone, não me parece que esse seja o caminho, independentemente de ter ajuízado bem ou mal, não é isso que questiono aqui. Mas se queremos credibilizar ainda mais o futebol e fazer com que o nosso futebol seja falado lá fora pelas melhores razões não é este o caminho. Olhar para a pausa e descansar. Queríamos ter 12 pontos, mas temos 10. Nem tudo estava mal, nem tudo está bem. Há jogadores que têm de se adaptar e perceber que o FC Porto é um clube muito grande. Estamos aqui para dar a cara, até porque não faz parte do nosso ADN enquanto equipa".
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