O Manchester United emitiu, esta segunda-feira, através das plataformas oficiais, um comunicado em nome de Richard Arnold, no qual o direto executivo do clube explica os motivos que levaram à decisão de libertar Mason Greenwood.
O jogador de 21 anos estava suspenso há já mais de um ano, por acusações de entativa de violação, agressão e conduta controladora sobre a companheira, que foram, entretanto, retiradas. Um caso do qual, insiste o dirigente, este está inocente.
"Apesar de não termos conseguido aceder a certas provas, por razões que respeitamos, as provas que reunimos levam-nos a concluir que o Mason não cometeu os atos de que foi acusado. Estou restringido àquilo que posso dizer, por razões legais, incluíndo o direito decorrente da alegada vítima ao anonimato, mas posso partilhar algo que vos deve esclarecer quanto à complexidade do caso", começou por referir.
"A alegada vítima pediu à polícia para deixar cair a investigação, em abril de 2022. Foram-nos dadas explicações alternativas às gravações de áudio, que foram um excerto curto de uma gravação muito mais longa, e às imagens publicadas online. A vítima da alegada família participou no processo, e foi-lhe dada oportunidade para rever e corrigir as nossas conclusões", prosseguiu.
"Apesar de estar satisfeito do facto de o Mason não ter cometido os atos de que foi acusado, o Mason aceitou que cometeu erros pelos quais se responsabiliza. Também tenho consciência do desafio que o Mason enfrentaria para reconstruir a carreira e criar um bebé juntamente com a companheira sob os duros holofotes do Manchester United", completou.
A terminar, Richard Arnold deixou uma garantia: "Isto não representa o final deste assunto. O clube vai continuar a apoiar, tanto a alegada família, como o Mason, para os ajudar a reconstruir e a seguir em frente, de forma positiva, com as suas vidas".
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