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Paulo Fonseca alerta Benfica e Braga: "A Rússia continua a matar pessoas"

Treinador português pede aos dois clubes que não colaborem com emblemas da Rússia por conta da invasão à Ucrânia. Em causa as negociações por Chiquinho e Tormena.

Paulo Fonseca alerta Benfica e Braga: "A Rússia continua a matar pessoas"
Notícias ao Minuto

18:02 - 13/08/23 por Notícias ao Minuto

Desporto Comunicado

Paulo Fonseca emitiu, este domingo, um comunicado no qual lamenta que Benfica e Sp. Braga estejam em negociações com clubes russos para as transferências de Chiquinho e Tormena, respetivamente. O treinador português, que teve foi obrigado a sair da Ucrânia por conta da invasão russa, diz não querer acreditar nas notícias das últimas semanas e lembra o exemplo vindo de Itália. 

"Durante esta última semana tenho lido que o Benfica e o meu SC Braga estão a considerar vender o Chiquinho e Tormena a clubes Russos. O Benfica, que de forma exemplar tem desenvolvido campanhas de ajuda á Ucrânia desde o início da guerra. O meu Braga comandado por pessoas sensíveis e com corações enormes", começa por escrever Paulo Fonseca, prosseguindo.

"NÃO QUERO ACREDITAR. Recuso-me a fazê-lo. Há duas semanas, um clube Russo tentou comprar o Rogério, defesa esquerdo do Sassoulo. O clube Italiano recusou-se a entrar em negociações e afirmou que por questões éticas relacionadas com a guerra jamais o faria. Fiquei orgulhosamente a pensar que o "meu mundo" continua a ser um exemplo", recordou, antes de deixar um apelo ao dois clubes portugueses. 

"Lanço um apelo para o Benfica e o meu Braga seguirem o exemplo do clube italiano. Eu sei que o tempo passa e as pessoas nas suas casas tendem a já não ouvir muito as notícias relacionadas com a guerra na Ucrânia. Mas todos os dias a Rússia continua a matar pessoas e principalmente crianças inocentes, se calhar algumas delas em casa enquanto assistem a algum jogo de futebol. Uma coisa eu sei, se o Benfica e o meu Braga fecharem negócio com os clubes Russos, esse dinheiro virá a pingar com o sangue das crianças que morrem todos os dias na Ucrânia. E muitas dessas crianças amavam o futebol", concluiu. 

Recorde-se que Paulo Fonseca voltou para Portugal a 1 de março de 2022, depois de ter estado vários dias a tentar sair da Ucrânia. O treinador português, então a morar em solo ucraniano, fez parte do voo de repatriamento do Governo que trouxe 38 cidadãos portugueses, luso-ucranianos e familiares vindos de Bucareste, na Roménia. Na altura, Paulo Fonseca chegou a Lisboa acompanhado pela mulher, de nacionalidade ucraniana, e pelo filho de três anos.

[Notícia atualizada às 18h17]

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