O jornal norte-americano New York Times trouxe, esta segunda-feira, a público os detalhes do contrato assinado entre Lionel Messi e a Arábia Saudita, país do qual é embaixador para o turismo, desde o dia 1 de janeiro de 2021.

O acordo é válido até ao próximo ano de 2024, e permitirá ao internacional argentino realizar um encaixe financeiro de até 22,5 milhões de euros caso venha a cumprir todas as alíneas estipuladas, sendo que algumas delas já foram mesmo concretizadas.

Entre elas está a obrigatoriedade de realizar, durante este período, um mínimo de um período de cinco dias de férias por ano (ou dois de três dias cada), sendo que todos os gastos, não só do jogador, como de até 20 acompanhantes, são cobertos pelo próprio governo.

Este foi, de resto, o motivo pelo qual o mais recente reforço do Inter Miami optou por viajar, sem autorização, para o país do Médio Oriente, no passado mês de maio, na companhia da família, sem a devida autorização do Paris Saint-Germain, que acabou por suspendê-lo.

Esta alínea vale 1,8 milhões de euros, tanto quanto aquelas que obrigam o jogador de 35 anos a "promover a Arábia Saudita, nas redes sociais, dez vezes por ano", a "participar em campanhas anuais de turismo" e a realizar "trabalho de solidariedade".

A única contrapartida imposta ao avançado é que este nunca diga nada que possa "manchar" a imagem da Arábia Saudita, pese embora o país esteja no centro das críticas da comunidade global, devido a questões relacionadas com os direitos humanos.

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