Alejandro Grimaldo concedeu, esta quarta-feira, uma extensa entrevista à BTV, a última antes de abandonar o Benfica, clube que representava já desde 2016, para rumar ao Bayer Leverkusen, a 'custo zero', por via do final do contrato entre ambas as partes.

O lateral-esquerdo disse ter comunicado a decisão final ao treinador dos encarnados, Roger Schmidt, antes de esta "vir a público", e garantiu que trabalhou "sempre no máximo", mesmo depois de já se ter comprometido com o emblema alemão.

"Cheguei a ter uma lesão durante o ano, e continuei a jogar, mesmo lesionado, porque me pediu. E a equipa precisava que eu jogasse. E, também nos últimos jogos, ele sabia que eu ia dar tudo. Transmiti-lhe a minha decisão, fui falar com ele, contei-lhe e disse-lhe que ia estar aqui, que queria ganhar o título, e que, se contasse comigo, eu daria tudo", afirmou.

"Gosto muito dele. Porque é uma pessoa direta, que transmite confiança aos jogadores. Sabe falar connosco. Não é apenas em termos táticos que é um treinador de topo, mas também no momento de transmitir, de dar confiança a cada jogador. Isso é algo diferenciado. Penso que vai dar muitas alegrias ao Benfica, no futuro, estou seguro disso. Trouxe o 38 para casa", acrescentou.

A terminar, o espanhol não descartou a possibilidade de vir a regressar à Luz: "Claro que sim. Saio daqui muito feliz com tudo o que atingi, mas nunca se sabe se depois se pode ajudar o Clube, dentro ou fora do campo. Certamente que vou continuar a apoiar o mister, o Presidente, todos os meus companheiros, todo o staff, os fisioterapeutas... São muitos anos com cada um, com cada pessoa, e depois não partimos de um dia para o outro como se nada tivesse acontecido".

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