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Sorrir antes de desligar a televisão. As notas do Vizela-Sporting

Leão operou a cambalhota nas Caldas de Vizela.

Sorrir antes de desligar a televisão. As notas do Vizela-Sporting

© Global Imagens

Ricardo Santos Fernandes
27/05/2023 07:56 ‧ há 2 anos por Ricardo Santos Fernandes

Desporto

Análise

O Sporting venceu, esta sexta-feira, o Vizela, por 2-1, no derradeiro jogo da época, num duelo relativo à 34.ª jornada da I Liga. Os leões terminam o campeonato na quarta posição, com 74 pontos, já o Vizela na 11.º posto com 40 pontos.

Nas Caldas de Vizela, o jogo não pautou por ter muito brilhantismo, pelo contrário, já que em muitos momentos os adeptos sentiram-se agarrados a um soporífero. Duas equipas combativas, com maior domínio verde e branco, mas com nota artística... baixa.

Os minhotos acabaram por sorrir logo aos seis minutos, na sequência de um lance de contra-ataque iniciado por Kiko Bondoso e em que Osmajic superou ao sprint Coates. Aos 19 minutos foi a vez de Gonçalo Inácio imperar nas alturas, para, aos 85 minutos, Ivanildo, cruelmente, marcar na própria baliza e dar os três pontos aos leões.

O leão termina a sorrir no discurso de encerramento e agora "desliga a televisão", como assumiu Rúben Amorim, que não irá acompanhar 'in loco' a as decisões do título deste sábado, para depois se concentrar numa época que espera de maior bonança para o conjunto verde e branco.

Vamos então às notas de destaque desta partida:

Figura

Pode ter sido o último jogo com a camisola dos leões, mas, à margem de ser uma despedida ou não, Gonçalo Inácio operou nova exibição de primeira apanha com um golo, eficácia de passe exímia e a defender foi mesmo um imperador.

Surpresa

Até ao 73 minutos, altura em que foi substituído, Milutin Osmajić protagonizou uma exibição de fibra e quase sempre incansável no ataque do Vizela. Marcou um belo golo e superou no sprint a Coates.

Desilusão

Ivanildo Fernandes acabou por borrar a pintura, à passagem dos 85 minutos, dando o golo que conduziu à vitória leonina nas Caldas de Vizela.

Treinadores

Tulipa não deixou o leão sem réplica e o Vizela procurou descobrir a 'mapa da mina' para colher ouro no fecho da época. Não o conseguiu, mas durante alguns momentos do encontro apertou o cerco às imediações da área de Franco Israel.

Rúben Amorim mostra-se incansável em corrigir todos os aspetos do jogo verde e branco, e até num jogo que pouco nada contava para os leões, o timoneiro de Alvalade não se esgotou nas indicações aos seus jogadores no decorrer da partida. O jogo não foi atrativo, longe disso, mas Amorim adoptou o fato de macaco em vez da indumentária de gala no encerramento de época.

Árbitro da partida

Cláudio Pereira teve um critério largo, dentro dos seus próprios limites, e acabou por deixar o jogo fluir. Bem nos capítulos técnico e disciplinar, e nas situações de maior 'faísca' da partida.

Leia Também: Leão operou a cambalhota e acabou a época a rugir o ‘número da liberdade'

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