O Paris Saint-Germain ordenou a abertura de um inquérito interno, depois de ter vindo a público uma troca de e-mails entre o ex-diretor desportivo do Nice, Julien Fournier, e os proprietários, a propósito da conduta de Christophe Galtier.
O agora treinador dos campeões franceses em título é acusado de ter dito que o plantel que, então, tinha em mãos não podia ter "tantos negros e muçulmanos", algo que não o "representava" nem à cidade, o que terá motivado uma reação imediata por parte do atual clube, de acordo com a estação televisiva gaulesa RMC Sport.
A direção liderada por Nasser Al-Khelaifi pretende saber, ao certo, aquilo que se passou, na anterior equipa, antes de tomar qualquer decisão. Ainda assim, fez questão de deixar um sério aviso: "Se tivéssemos sabido, Galtier nunca teria assinado com o PSG. Impossível".
A claque Collectif Ultras Paris, por sua vez, emitiu, um comunicado no qual disse estar a "acompanhar atentamente o caso Galtier": "Se os factos de que é acusado forem verdade, não é aceitável que esta pessoa continue na estrutura do clube".
"Recordamos que sempre nos posicionámos contra todas as formas de discriminação e que este combate é uma causa histórica da nossa curva", completa.
Notre position concernant l'affaire #Galtier pic.twitter.com/DWWspEQFCv
— Collectif Ultras Paris (@Co_Ultras_Paris) April 12, 2023
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