O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa (FPF) de Futebol publicou, ao final da manhã desta segunda-feira, através das plataformas oficiais, um comunicado no qual reage, formalmente, ao já designado 'caso Paulinho'.
O organismo recorda que "garantiu sempre" que os castigos "fossem conhecidos pelos agentes desportivos antes de ser disputado o jogo seguinte", tal como, recorda, aconteceu a propósito da suspensão de três jogos aplicada ao jogador do Sporting.
"Apesar de o Conselho de Disciplina considerar que não é violado o direito de defesa e de audiência de um jogador cujo clube é notificado, no dia 30 de janeiro de 2023, pelas 09:37 horas, para até às 12 (doze) horas do dia seguinte (isto é, mais de 26 horas depois, período superior a um dia) poder dizer por escrito, querendo, o que se lhe oferecer sobre a factualidade presente nos relatórios oficiais quanto ao jogo em que interveio, e nesse prazo nada diz ou requer, o Senhor Juiz Presidente do TCAS, em providência cautelar, subscreveu entendimento diverso", pode ler-se.
O CD sublinha que "esta nova interpretação" obriga a que "o mesmo prazo seja doravante garantido a todos os agentes desportivos", o que pode vir a "impedir a decisão em tempo útil dos recursos interpostos das sanções aplicadas".
"O Conselho de Disciplina, que assegurou até agora que todos os clubes entrassem em campo conhecendo os castigos relativos aos jogos anteriores (realizando, para isso, várias reuniões por semana e publicando vários mapas semanais), não poderá, em função do entendimento sobre prazos suscitado por clube e corroborado judicialmente e em função dos calendários das competições, garantir que assim continuará a acontecer sempre", completa.
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