Após a comunicado da Premier League em que o Manchester City está sob suspeita de supostas irregularidades financeiras desde 2009, as respostas e reações em Terras de Sua Majestade não demoraram a chegar.
O grande dominador do futebol inglês nos últimos anos foi 'surpreendido' pelas alegadas infrações e a situação que a equipa de Pep Guardiola vive é mais incerta do que nunca.
Um dos mais prestigiados jornais em Inglaterra, o The Guardian, através do jornalista Barney Ronay, não poupou nas palavras aplicadas: “O desporto só funciona se for real, credível e direto. Qualquer clube que descumpra as regras deve ser severamente punido”.
O jornalista em causa que também fala sobre a sanção da UEFA ao City em 2020, com a suspensão de dois anos sem disputar a Liga dos Campeões, e que acabou por não se verificar.
“Esse veredicto de culpado foi descartado porque o Tribunal Arbitral do Desporto decidiu, por maioria, que algumas das reivindicações da UEFA eram prescritas e as acusações 'não eram frívolas'. O que, por outras palavras, significa que o peso da prova não foi suficiente naquele caso”, confessa Barney.
No seu artigo, Barney também fala sobre as críticas que a Premier League está a sofrer como a Liga dominante nos últimos mercados de transferências e desafia os citizens a não se justificarem com a desculpa de que "lá fora também há muitas artimanhas". Porque, segundo o jornalista inglês, "se o City for considerado culpado de manipular os livros durante toda uma era de sucesso no futebol inglês, eles terão apagado toda essa luz para sempre".
O jornalista londrino é a voz de muitos adeptos que, custe o que custar, buscam apenas justiça e um futebol justo. “O City é acusado não apenas de quebrar as regras, mas também de trair o futebol. Este é um clube que já conquistou 14 grandes troféus nacionais nesse período, teve os melhores jogadores do mundo, manteve o melhor treinador do mundo e dominou em vários cenários. Tudo isso foi baseado em poder pagar o que fosse preciso e, se for considerado culpado, a punição deve ser proporcionalmente severa".
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