Está instalada a polémica no Campeonato do Mundo, face ao golo anulado a Antoine Griezmann já nos instantes finais do encontro da terceira e última jornada da fase de grupos, no qual a Tunísia surpreendeu tudo e todos ao bater França, por 1-0.
O avançado do Atlético de Madrid fez o gosto ao pé, aos 90+8 minutos, o jogo acabou, e o árbitro neozelandês Matt Conger recorreu ao VAR, que acabou por concluir que este se encontrava em posição irregular no início do lance, pelo que este foi anulado.
No entanto, a verdade é que, pelo meio, a seleção africana deu o pontapé de saíra para reatar o jogo - mesmo que por apenas alguns segundos - o que significa que o juiz da partida já não poderia voltar atrás na decisão inicial, em que o tento foi validado.
Na conferência de imprensa que se seguiu ao jogo, Didier Deschamps não escondeu algum incómodo para com a situação: "Estou à espera de uma resposta relacionada com o regulamento. O árbitro assinalou pontapé de saída e, depois, o fim do jogo".
"Será que teria direito a voltar atrás? Falei com ele sobre isso e perguntei-lhe. Estou à espera de uma resposta. Por acaso, não têm o número do senhor Collina?", completou, entre risos, referindo-se ao responsável da FIFA pelos árbitros, citado pela francesa RMC Sport.
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