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Há 50 anos que não se via uma águia assim: As notas do Estrela-Benfica

Há quase 50 anos que o Benfica não chegava tão rápido à marca dos 70 golos numa temporada.

Há 50 anos que não se via uma águia assim: As notas do Estrela-Benfica

© Getty Images

Ricardo Santos Fernandes
21/11/2022 08:04 ‧ há 2 anos por Ricardo Santos Fernandes

Desporto

Análise

O Benfica venceu, este domingo, o Estrela da Amadora, no Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria, por 3-2, num duelo relativo à jornada inaugural da Taça da Liga.

Os encarnados comandam o Grupo C, com três pontos, à semelhança do Moreirense. Estrela e Penafiel seguem sem pontuar.

Os encarnados encarrilaram o 26.º encontro consecutivo sem perder, apesar das várias ausências forçadas, impondo-se com remates certeiros de Petar Musa, Chiquinho, de grande penalidade, e Julian Draxler. Há quase 50 anos que o Benfica não chegava tão rápido à marca dos 70 golos numa temporada.

Os pupilos de Sérgio Vieira ainda cravaram dois espinhos nas águias, por força dos tentos de João Silva e Gustavo Henrique, este último já nos descontos.

Vamos então às notas de destaque desta partida:

Figura do jogo

Petar Musa esteve 87 minutos em campo. Abriu o marcador no Estádio Dr. Magalhães Pessoa e começa a assumir cada vez maior protagonismo no onze de Roger Schmidt. A juntar à exibição contra o Estrela, e a outras tantas do último mês, o croata tem espaço para crescer na Taça da Liga, ainda para mais com a ausência de Gonçalo Ramos (no Mundial do Qatar).

Surpresa

Não é uma surpresa, mas um daqueles jogadores que, esta época, dificilmente, sabe jogar mal. Rafa, se não marca, assiste, e foi que sucedeu em Leiria, e protagoniza outra mão cheia de lances divinais. A forma como transporta a redondinha e gera oportunidades de golos é simplesmente inacreditável. Assistiu para o golo de Musa e ganhou o penálti que, posteriormente, seria convertido por Chiquinho.

Desilusão

Morato esteve em ação apenas durante 45 minutos, mas esteve longe dos níveis de concentração desejados. Já nos descontos borrou a pintura com um mau passe que Salomão aproveitou para dar, logo de seguida, o 2-3 a Gustavo Henrique.

Treinadores

Sérgio Vieira não tinha uma tarefa fácil, apesar do rival estar sem várias das suas estrelas. Pese embora, o Estrela ainda teve quatro ocasiões para ferir a ‘águia’ e em duas das quais acabou mesmo por arrombar o cofre encarnado.

Roger Schmidt acabou por entrar em Leiria com o melhor onze possível. Fruto das ausências forçadas, o alemão lançou uma equipa com uma mescla de habituais titulares e jogadores com menos minutos. No final, tudo correu bem. Saiu de Leiria com a vitória no bolso, alguns reparos para futuros encontros, nomeadamente na Taça da Liga, e com o selo de 26 encontros consecutivos sem conhecer o sabor da derrota.

Árbitro da partida

Boa arbitragem de Miguel Nogueira. Controlou bem a partida do ponto de vista técnico e disciplinar.

Leia Também: Benfica iguala segunda melhor marca de invencibilidade a abrir uma época

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