O advogado franco-espanhol Juan Branco marcou, esta terça-feira, presença no Tribunal de Justiça da União Europeia, no Luxemburgo, onde apresentou uma queixa por parte de vários sócios do Barcelona contra o Paris Saint-Germain, face à aquisição de Lionel Messi.
De acordo com o jornal francês L'Équipe, o jurista alegou que o conjunto parisiense só conseguiu 'seduzir' o internacional argentino, em 2021, face ao adiamento da aplicação das regras do fair-play financeiro por parte da UEFA.
Os regulamentos em casa estavam já em vigor em Espanha, mas não em França, algo que, defendeu, impediu os catalães de fecharem a renovação do contrato do jogador, ao mesmo tempo que "beneficiou" os campeões gauleses em título.
Juan Branco (que pretendia levar o caso à Comissão Europeia, mas viu o pedido rejeitado) alertou para aquilo que considera ser um "financiamento desenfreado" do futebol, assim como para uma falta de controlo por parte do organismo que rege o futebol continental.
Bruno Stromsky, advogado dos serviços jurídicos da Comissão Europeia, por sua vez, referiu que "as disparidades das quais os queixosos se queixam não diz respeito às ajudas dos Estados", pelo que não estão reunidas as condições para uma "revisão da jurisdição".
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