Os 'podres' do Barcelona continuam a cair na imprensa espanhola. Os já conhecidos como 'Barçaleaks', trazidos a público pelo El Mundo, tiveram mais um capítulo nesta quarta-feira, agora a envolver Gerard Piqué.
Segundo a mesma fonte, o salário do central espanhol foi melhorado de forma estrondosa... na mesma altura em que se sabia que esse contrato iria ser o caos para os culés. Piqué passou a ser, em 2017, o defesa central mais bem pago do mundo, uma decisão da qual a direção catalã se arrependeu depressa.
Diz a mesma fonte que um documentário sobre a falhada mudança de Griezmann para o Barcelona produzido pela Kosmos, a empresa de Piqué, deixou um mau estar no clube. Piqué tinha usado uma 'derrota' do Barça como estrategia empresarial, atitude que Bartomeu não teve coragem de sancionar.
Piqué tinha assinado um vínculo avaliado em 142 milhões de euros brutos por cinco temporadas, uma média 28,4 milhões de euros brutos por época fora bónus por cumprimento de objetivos. Bartomeu cedeu às pressões do central e aceitou oferecer cerca de 15 milhões de euros limpos por época, mais 2,5 milhões de euros que o vínculo de Sergio Ramos com o Real Madrid, segundo a mesma fonte.
Fora este valor, Piqué recebia um 'bónus fiscal' no valor de sete milhões de euros. Os valores acabaram por ser negociados com a chegada da pandemia. Piqué foi dos poucos do plantel culé a aceitar reduzir o vencimento, mas isto depois de anos com um salário exorbitante.
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