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"Sporting? Foram dois anos que pareceram 20. O nosso grupo é fantástico"

Brasileiro deixou o clube de Alvalade para rumar ao Palmeiras.

"Sporting? Foram dois anos que pareceram 20. O nosso grupo é fantástico"
Notícias ao Minuto

19:39 - 09/08/22 por Notícias ao Minuto

Desporto Bruno Tabata

Bruno Tabata está de regresso ao Brasil, para representar o Palmeiras de Abel Ferreira, mas antes de partir para a América do Sul concedeu uma entrevista à Sporting TV na qual analisou os dois anos de leão ao peito.

"Cheguei muito novo a Portugal e sempre tive o sonho de representar um grande clube, onde pudesse deixar o meu nome marcado. Cheguei há dois anos, com o clube num momento diferente do de hoje. Saio com títulos e um excelente grupo. Fico muito orgulhoso com a minha passagem pelo Sporting. Passámos aqui mais tempo do que com a nossa própria família. Foram dois anos que pareceram 20. O nosso grupo é fantástico", começou por dizer Tabata, elogiando o ambiente que se vive no balneário de Alvalade, mas também Rúben Amorim.

"Nos dois anos em que estive aqui, todos se davam bem, mesmo os que não jogavam tanto. O míster conseguiu lidar muito bem com isso. Criámos um vínculo forte. Acho que deixo boas recordações aos sportinguistas, sempre dei tudo de mim. Foi uma surpresa para mim as mensagens de apoio e gratidão que os sportinguistas me deixaram", vincou o brasileiro, falando de Amorim:

"Vai ser um dos melhores treinadores do mundo, taticamente já é e mostra todos os dias. A nossa equipa, o que fez nos últimos dois anos na Champions, no campeonato, nas taças foi incrível. O ano passado fizemos mesmo número de pontos no ano em que fomos campeões e não fomos novamente por mero detalhe. O mister é grande treinador."

Bruno Tabata falou ainda do dia em que os leões conquistaram o título de campeão nacional.

"No dia do título estava lesionado, no joelho, e mesmo se tivesse de jogar não sei se conseguiria, estava muito tenso. Senti que para sermos campeões, tinha de ser naquele dia, era a exigência que foi sendo criada. Estava na bancada e gritava, gritava. Desci para o balneário a dez minutos do fim do jogo e vesti logo a camisola de campeão. Fui para o túnel e disseram-me para guardá-la, porque ainda não tinha acabado. Acabou por correr bem, foi a coroação de uma época pesada. Só aquele grupo podia conquistar aquele título. E jogar na Liga dos Campeões foi um sonho. Era um dos meus grandes objetivos quando saí bem jovem do Brasil para vir para cá", destacou o extremo, que recordou as amizades que deixa no clube de Alvalade.

"Tenho grandes amigos, mas um com quem falarei sempre é, de certeza, o Neto. As nossas esposas dizem até que falamos mais um com o outro do que com elas. Carregamos muitas dores, às vezes a frustração de um é a do outro. Vamos sendo o psicólogo um do outro. É um irmão que levo para a vida. E ainda esta semana falei com o Palhinha. É um grande amigo que fiz aqui, assim como muitos outros. Até para sair, saímos juntos. O pilar do nosso grupo é a amizade. Por mais que as pessoas brinquem com o "onde vai um, vão todos", nós levamos isso muito a sério. Quando as coisas estavam difíceis, dizíamos que nos tínhamos de agarrar uns aos outros. E quem chega ao clube, já chega com esse espírito. A responsabilidade de quem já cá está é mostrar aos outros como é o balneário", finalizou.

Leia Também: Tabata despede-se do Sporting: "Saio com o dever cumprido"

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