João Virgínia, guarda-redes que pertenceu aos quadros do Sporting na época passada, concedeu esta quarta-feira uma extensa entrevista à Sport TV, na qual analisou a época em que serviu os verde e brancos.

Agora nos neerlandeses do Cambuur, o guardião deixou grandes elogios a Rúben Amorim, técnico dos verde e brancos, destacando a grande ligação que este tem com os seus jogadores.

"Foi muito bom, trata-se de um treinador muito bom, que está perto dos jogadores, que estimula um ambiente de trabalho muito positivo. Gostei muito de trabalhar com ele", começou por dizer Virgínia, que apontou Amorim a um grande clube europeu.

"Acredito no trabalho que está a fazer, mas depende dele também. Tem tido uma carreira muito positiva até ao momento e não vejo por que não poderá continuar a progredir", atirou.

"Ele tem uma ligação especial com os jogadores. Como foi jogador há tão pouco tempo, tem noção do que se passa no balneário, dos sentimentos dos jogadores, e consegue transmitir um feedback com que os futebolistas se identificam melhor. É uma grande vantagem", prosseguiu o guardião, deixando ainda elogios a António Adán.

"Foi muito bom trabalhar com Adan, nota-se que é um guarda-redes experiente, entre os vários com quem já trabalhei. Achei que é um excelente guarda-redes", asseverou.

Virgínia, que fez um "balanço positivo" da época nos verde e brancos, explicou ainda como surgiu a possibilidade de jogar nos Países Baixos.

"Foi engraçado. Viemos jogar contra o Ajax, nos Países Baixos, para a Champions, fiz um bom jogo, com algumas defesas e no final da época apareceu o interesse de alguns clubes holandeses para me levarem por empréstimo, souberam que ia estar disponível e contactaram-me. Vi aqui o desafio de vir para uma liga diferente, num clube em que no ano passado o guarda-redes foi o que teve mais defesas. É uma liga diferente, um futebol de ataque, vou ter muitas oportunidades para brilhar", finalizou.

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