Collin Martin tornou-se, em 2018, num dos primeiros jogadores da história do futebol a assumir-se publicamente como homossexual. Agora, com 27 anos, não esconde que gostaria de representar os Estados Unidos no Campeonato do Mundo, que terá lugar no Qatar.
A homossexualidade é, neste momento, um crime punível com pena de prisão de até sete anos no país, e o avançado, que alinha ao serviço dos San Diego Loyal, diz ser preciso alertar que "há questões quando aos direitos humanos a vários níveis e aos direitos das mulheres".
"Iria, claramente, ao Mundial, se fosse chamado. É claro que um caso extremamente hipotético, mas seria uma honra. Penso que iria tentar honrar a comunidade gay, de certa maneira, e iria fazê-lo de forma respeitosa", começou por dizer, em entrevista concedida ao jornal britânico The Sun.
"Iria certificar-me de que seria sabido que um jogador gay estaria a participar no Mundial, que não há qualquer problema quanto a isso e que tem de ser respeitado", completou o médio, que não soma qualquer internacionalização pela principal seleção norte-americana.
Leia Também: FPF no Qatar para discutir defesa dos direitos humanos e LGBTQI+