Instantes depois da épica reviravolta do Botafogo no reduto do Internacional (2-3), Luís Castro compareceu na conferência de imprensa satisfeito com a reação da equipa, mas descontente com o trabalho da arbitragem.
O treinador português protestou os lances que deram os dois golos do adversário e ainda questionou a razão para ter sido expulso pelo árbitro Savio Sampaio, na reta inicial da partida.
"Foi um dos dias mais complexos da minha trajetória como treinador. Na minha opinião, o penálti foi inexistente [1-0 para o Internacional aos 9 minutos]. E antes do segundo golo deveria ter havido um canto para o Botafogo. A arbitragem deveria ser sempre agente pacificador do jogo e não agente potencializador de tudo de mal que há no jogo. E acho que houve confusão de critérios que prejudicou a nossa equipa", confessou por dizer.
"Não devemos viver em função do resultado e sim em função de nossa consciência. Normalmente, os árbitros chamam os jogadores para dar cartões. Estranhei muito. Eu fui expulso com o árbitro a 30 metros de mim, sem saber o motivo sequer, sem ter uma simples palavra, sem simples explicação. Mas, pronto, seguimos", acrescentou.
Questionado sobre a tranquilidade do atual sétimo lugar no Brasileirão, o técnico de 60 anos não deixou dúvidas na resposta. "Não dá tranquilidade nenhuma, porque sei que o balanço das temporadas se faze no fim. Portanto, nunca estarei descansado. Esse jogo para mim já não é nada, a não ser um jogo que ficou na história", rematou.
Recorde-se que Luís Castro chegou a ser alvo de críticas e a equipa chegou mesmo a ser confrontada por adeptos, mas acabou por reagir com duas vitórias seguidas.
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