Portugal e República Checa defrontam-se, esta quinta-feira, no Estádio de Alvalade, a partir das 19h45, num duelo relativo à terceira jornada do Grupo 2 da Liga das Nações.

A seleção nacional chega a este confronto em igualdade pontual com os checos, ambos com quatro pontos, fruto de um empate e um triunfo nos primeiros dois encontros.

Fernando Santos e Diogo Jota fizeram, esta quarta-feira, a a antevisão a esta partida. Confira abaixo as declarações de ambos:

Fernando Santos

Antídotos para combater rivais que defendem com cinco defesas, como é a República Checa: Eles jogam em 5x4x1 e em transição ofensiva em 3x4x3. Falamos de uma equipa compacta, que joga em 25 metros e que, sempre junta, tento compilar o jogo ali a meio-campo. Teremos de ter a paciência, não para estar parado, mas para encontrar os espaços certos. Falamos de uma equipa forte nas transições e no ataque rápido. Troca a bola atrás, mas procura sempre a profundidade. Está rotinada neste tipo de jogo, agora também não vamos mudar a nossa maneira de ser.

Jogo 100 em frente a seleção: O primeiro jogo da seleção foi o mais marcante. Não haveria 100 jogos, se não me tivesse estreado na seleção. Eu que tenho memória de elefante, é dos poucos jogos que me lembro da história do mesmo. 

Espaços mais reduzidos: É um adversário distinto e que nos vai colocar problemas distintos. A Suíça e a Espanha gostam de ter posse, esta equipa é muito equilibrada e poucas vezes se desequilibra. Falamos de um rival que dá poucos espaços e temos de estar muito atentos.

Rafael Leão, sucessor de Ronaldo? Não jogam na mesma posição [risos]. Dificilmente alguém vai substituir Ronaldo em Portugal ou no Mundo. Rafael Leão tem de ser Rafael Leão. A seleção vai contar certamente com ele e com outros. 

Necessidade de rotatividade: Temos mais 24 horas de descanso para este jogo, por isso é uma situação distinta. A seguir é que temos um encontro no espaço de 24 horas e aí teremos de estar mais atentos à situação da gestão. A gestão pode ser feita a nível de minutos e não está só relacionada com a mudança de jogadores. Esta rotatividade é muito importante para gerir o esforço, e temos de ter consciência que temos muita qualidade. Mas nunca nos esquecemos que aqui há uma enorme responsabilidade: o foco único de ganhar. Portugal exige-nos isso. 

Ronaldo vai continuar a titular? Nunca digo, amanhã lá veremos. Quem marca golos é difícil [risos]...

Diogo Jota

A ausência da titularidade: O patamar é tão elevado que quando chegamos aqui sabemos que podemos ser titulares ou não. A qualidade aqui é muita. O que importa aqui e que façamos tudo para ganhar os jogos.

Preferência nos companheiros de ataque: Aqui todos temos a destreza de ajudar a seleção e todos querem ajudar esta equipa a ganhar. Claro que quero estar sempre no ‘onze’ e para mim é indiferente quem me acompanha lá na frente.

Darwin seria uma boa contratação para o Liverpool? Não sei. Estou concentrado na seleção e não faço a mínima ideia de como decorrerá o mercado de transferências. Só posso dizer que é um bom jogador. 

Frescura física e mental nesta ponta final de época: É verdade que chego aqui depois de uma época longa e desgastante, mas estou aqui a representar o meu país e nós temos enorme vontade de chegar à final-four da competição. Gostamos muito uns dos outros e adoramos estar aqui. Não cansaço físico, nem mental, quando estamos ao serviço da seleção.

O que espera da República Checa? Será um jogo diferente daquele que tivemos com a Suíça. Eles apostam numa linha defensiva mais baixa, onde teremos menos espaço e teremos de ter mais paciência.

Onde é que se sente mais confortável? Depende muito dos jogos e da ideia de que temos para cada jogo. Eu posso jogar tanto à esquerda, como à direita ou no centro, mas depois depende do selecionador. 

Bons resultados da República Checa: Não, não fiquei surpreendido pelos resultados. Eles já tinha chegado aos ‘quartos’ do Europeu e não me surpreende estes resultados da República Checa. 

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