O Real Betis conquistou, este sábado, a Taça do Rei, depois de levar de vencida o Valencia, num encontro que ficou resolvido apenas após o desempate de pontapés da marca de grande penalidade.
A partida no Estadio de La Cartuja, em Sevilha, começou melhor para a equipa de William Carvalho - o português Rui Silva não saiu do banco de suplentes -, depois do espanhol Borja Iglesias ter aberto o marcador aos 11 minutos.
No entanto, o emblema che, que contou com Gonçalo Guedes a titular, igualou o marcador aos 30 minuto por intermédio do jovem Hugo Duro.
A segunda parte foi de alta intensidade para ambos os lados, com as duas à procura do golo que impedisse a partida de seguir para prolongamento. As oportunidades flagrantes surgiram junto de cada baliza. Hugo Duro colocou à prova a atenção de Claudio Bravo, aos 51 minutos, e Juanmi atirou para uma grande defesa de Mamardashvili, aos 65 minutos.
Destaque ainda para um remate de Juanim, aos 78 minutos, que terminou no poste da baliza do Valencia, mas também para uma grande intervenção de Claudio Bravo, aos 90+1', que negou o golo ao espanhol Carlos Soler, numa altura em que o português Thierry Correia já tinha sido lançado em campo.
Com o encontro empatado nos 90 minutos, foram necessários mais 30 minutos de jogo para descobrir quem iria levantar a Taça. E nem neste tempo extra o empate se desfez, sendo preciso o desempate por grandes penalidades para encontro o vencedor do encontro.
Na marcação dos castigos máximos, o Real Betis teve pontaria afinada e marcou os cinco penáltis, ao passo que o Valencia viu Yunus Musah falhou a única grande penalidade que valeu a vitória do emblema andaluz.
Esta foi a terceira vez que o Real Betis conquistou a Taça do Rei, juntando o troféu de 2022 aos já conquistados 2005 e 1977.