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Cancelo: "Em Portugal, vou sempre ao cemitério para ver a minha mãe"

Internacional português recorda com emoção o momento em que perdeu a mãe com apenas 18 anos.

Cancelo: "Em Portugal, vou sempre ao cemitério para ver a minha mãe"
Notícias ao Minuto

07:42 - 12/04/22 por Notícias ao Minuto

Desporto João Cancelo

A propósito da segunda mão dos quartos de final da Liga dos Campeões, João Cancelo concedeu uma entrevista ao magazine da prova milionária, na qual falou sobre o falecimento da mãe, que morreu num acidente de viação em 2013, num relato impressionante.

"Gostaria muito de poder conversar com a minha mãe, porque falta sempre alguma coisa. Mesmo quando alcanço algo importante, há sempre esse sentimento. É como se eu tivesse sempre um vazio no coração, porque ela não está fisicamente ali. Em Portugal, vou sempre ao cemitério para a ver. É como uma obrigação que tenho. É onde me sinto bem, ao lado dela. Mesmo que ela não esteja fisicamente lá, eu sinto-me bem. Limpa a minha alma, as minhas más energias e ajuda-me a viver mais feliz", começou por dizer o internacional português.

"Grande parte do meu amor pelo futebol deve-se à minha mãe. Tive ótimos momentos com ela. Muitas vezes, quando estou no estádio, aqui em Manchester ou mesmo com a Seleção, sinto que ela está a assistir. Eu olhava sempre para as bancadas antes de um jogo começar, mas agora ela não está lá", acrescentou.

Questionado sobre se pensou desistir do futebol depois da morte da mãe, João Cancelo confessou que deixou de gostar de jogar futebol.

"Senti-me como um robô que tem de fazer o seu trabalho, depois ir para casa, depois vem outro dia. Dia após dia. Quando perdi a minha mãe, não gostava do meu futebol. Jogava porque tinha que jogar. Pensei realmente em desistir porque não fazia mais sentido continuar a jogar futebol. As pessoas do Benfica estavam constantemente a ligar, a pedir-me para voltar porque acreditavam no meu potencial", vincou, antes de salientar uma conversa com o pai que o convenceu a continuar a perseguir o sonho.

"O meu pai deixou as coisas acalmarem e depois falou comigo. Ele disse que tanto ele como o meu irmão precisavam de mim, precisavam que eu tivesse forças para continuar. Eu já tinha assinado um contrato profissional com o Benfica e muito do meu dinheiro foi usado para sustentar a minha família. Por isso, decidi voltar a jogar. No início não foi fácil. Não tinha força nem vontade, mas aquela conversa com o meu pai e o amor que tenho por este desporto fez-me superar tudo", destacou.

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