Alguns dias depois de ter sido anunciado como novo treinador do Botafogo, Luís Castro foi oficialmente apresentado na conferência de imprensa desta terça-feira.
"Senti que havia muita vontade de melhorar e trabalhar. Para mim, o trabalho é muito mais importante do que o talento. Escolhi o Botafogo e realmente tive outros convites, mas escolhi o Botafogo. Acredito muito no projeto e no que Textor quer para o projeto. Acredito nos adeptos e nas pessoas envolvidas no projeto. Sou uma pessoa de convicções", começou por explicar.
"As outras equipas também querem o campeonato. Vamos iniciar um projeto de construção, temos alguns jogadores que ainda poderão entrar e sair. Em relação a isso, quando estiver perto do fim da janela, posso falar melhor. Queria tranquilidade para fazer essa construção. Não é um projeto de um ano, mas de algum tempo. Os resultados é que compram tempo e espero que os resultados nos ajudam a comprar esse tempo. Espero que consigamos apresentar um bom futebol", acrescentou.
Relativamente às condições encontradas no clube, Luís Castro não teve dúvidas da capacidade em superar as contrariedades. "Não vamos esconder nada. Temos muitas dificuldades. Não temos espaço para treinar, mas não é desculpa. Vamos ter que ganhar assim mesmo. Sou responsável por tudo que acontece no Botafogo. Aceitei o clube como ele está e aceitei fazer o desenvolvimento dessa estrutura. Terminado o treino perguntei onde treinaremos amanhã. Não sabemos", rematou.
Luís Castro vai ter, assim, a primeira aventura em solo brasileiro, juntando-se a outros treinadores portugueses como Abel Ferreira (Palmeiras) ou Vítor Pereira (Corinthians).
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