Rafael Nadal colocou, na madrugada de domingo para segunda-feira, ponto final no silêncio na sequência da decisão das autoridades australianas em deportar Novak Djokovic, após a polémica gerada pelo cancelamento do visto, por não se encontrar vacinado contra a Covid-19.
Após derrotar Marcos Giron no jogo de estreia no Open da Austrália, o tenista espanhol admitiu estar "cansado" deste tema: "Eu nunca irei contra as decisões da justiça. O que acredito é que o ideal no mundo do desporto é que os melhores joguem os melhores torneios".
"Sempre tive respeito para com os meus rivais. A vida é sempre mais fácil nos balneários. Sentes-te mais feliz. E, com o Novak, não foi uma exceção. Desejo-lhe o melhor", começou por dizer, em declarações reproduzidas pelo jornal espanhol Marca.
"Penso que a situação se complicou, e não creio que ele tenha sido o único a fazer as coisas mal feitas. Há mais responsáveis, mas ele é um dos responsáveis. Gostava que ele tivesse jogado", completou, sublinhando que "teria sido melhor para todos" se o sérvio se mantivesse no país.
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