Gerard Piqué admitiu que se sente mais pressionado como jogador desde que Xavi Hernández assumiu o comando técnico do Barcelona. O defesa-central do Barcelona foi convidado do 'El Hormiguero', onde falou ainda sobre a saída de Lionel Messi para Paris, sobre uma possível candidatura à presidência do clube catalão e sobre as ambições para o futuro.
“Muitos ex-colegas dizem que quando acabas a carreira chegas ao abismo. Tens essa rotina desde pequeno. Demoras muito para te adaptares à nova vida. É difícil. Os jogadores de futebol não estão preparados para essa mudança. A Associação de Futebol Espanhol devia preparar as pessoas para essa mudança. Estou a preparar-me para essa vida há muito tempo. Invisto em negócios, projetos para ter algo para fazer depois de me reformar do futebol. O segredo é ter algo para fazer depois de deixar o futebol. Mas é claro que sentirei falta", começou por falar Piqué.
O defesa catalão admite que certos dias pensa em ser presidente do Barcelona, mas reconhece que teria bastante trabalho. “Há dias que me vejo como presidente do Barça e outros que não. É preciso ter um grande amor pelo clube. É um grande sacrifício. E em Madrid é igual, e ainda por cima o Florentino quer carregá-lo para que ninguém apareça. As próximas eleições para o Real Madrid podem ser daqui a 20 anos. Não faz sentido ser presidente se não se ama o clube. Sempre que puder, ajudarei o clube, mas de aí a ser presidente ainda é um mundo”, acrescentou Piqué.
Quanto à saída de Messi, Piqué admite que foi um momento difícil para si próprio e para o clube. "Foi muito difícil, jogávamos juntos desde os 14 anos. Foi muito difícil para o desporto e para a minha vida pessoal. Ele foi para um novo país e uma nova cultura. É difícil, aconteceu comigo quando eu tinha 17 anos quando fui para Manchester. O Leo foi com a família, eu fui sozinho, mas é difícil. Estou feliz por ele e pela sétima Bola de Ouro, já mostra que é o melhor da história”, afirmou o jogador do Barcelona.
A chegada de Xavi como treinador dos blaugrana, depois de ter sido seu colega de equipa, traz exigência Piqué, que quer mostrado qualidade. "Ter o Xavi como treinador pressiona-me ainda mais. Não quero desapontá-lo. Moralmente, tenho de render, e, se o meu rendimento não for o melhor, sinto que falhei com ele", confessou Piqué.
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