Miguel Braga fez uso do espaço de opinião que assina na mais recente edição do Jornal Sporting para exaltar a importância do VAR, dando como exemplo o triunfo dos leões sobre o Famalicão, por 2-1, em partida a contar para a fase de grupos da Taça da Liga.
Sem colocar em causa "a competência, honra e capacidades de Manuel Mota e dos seus assistentes", o responsável de comunicação dos leões escreveu que a ausência deste recurso "põe a nu possíveis falhas humanas das equipas de arbitragem que, sem a ajuda preciosa da tecnologia, erram, aqui e ali".
"A velocidade do jogo, de facto, não permite ao árbitro de campo tomar todas as decisões em posse de toda a informação possível. O lance logo aos 9 minutos, quando Penetra corta com a mão um centro de Sarabia, é exemplo disso mesmo: lance de muito difícil análise dentro de campo, lance claro através da repetição, lance óbvio de VAR", pode ler-se.
"A razão para a não existência do VAR nesta fase da competição será por equidade competitiva: os clubes da II Liga ainda não têm VAR 'implementado' e seria injusto ter jogos com recurso ao vídeo-árbitro e outros sem acesso à tecnologia. A história muda, claro, chegados à final four", prossegue.
"Até lá, estes jogos parecem coisa de um passado recente e que não queremos que regresse. O VAR é, de facto, uma óptima ferramenta e deve ser cada vez mais universal. Que investimentos futuros passem por artilhar mais clubes e competições em Portugal com o VAR. Em nome da justiça e em nome do futebol", conclui.
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