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Tour: Regresso do Alpe d'Huez, do pavé e cinco chegadas em alto em 2022

O regresso do mítico Alpe d'Huez, após quatro anos de ausência, e a passagem pelo 'pavé' marcam uma edição de 2022 da Volta a França em bicicleta, que terá cinco chegadas em alto.

Tour: Regresso do Alpe d'Huez e do 'pavé' e cinco chegadas em alto em 2022

© Lusa

Lusa
14/10/2021 14:04 ‧ 14/10/2021 por Lusa

Desporto

Ciclismo

A 109.ª edição do Tour foi hoje apresentada em Paris e terá 3.328 quilómetros, entre Copenhaga, onde será dada a partida em 01 de julho, e os Campos Elísios, em Paris, onde, mais uma vez, terminará a prova, em 24.

Numa edição em que os ciclistas vão passar por quatro países, Copenhaga, o ponto mais a Leste na história do Tour, vai coroar o primeiro camisola amarela da edição 2022, após um contrarrelógio de 13 quilómetros.

Sem grandes dificuldades no percurso, o vento poderá ser um fator a ter em conta nas outras duas etapas em território dinamarquês, em especial na segunda etapa, com uma passagem pelos 18 quilómetros da ponte do Grande Belt, mesmo antes da chegada a Nyborg, após a partida em Roskilde (199 quilómetros).

Já depois da ligação entre Vejle e Sondenborg (182 quilómetros) e um dia de descanso/transferência, a quarta etapa marcará a estreia em território francês, num percurso acidentado de 172 quilómetros entre Dunquerque e Calais.

As primeiras diferenças na classificação poderão acontecer à quinta etapa, com os ciclistas a passarem por um míni Paris-Roubaix, com a passagem por 11 setores de 'pavé' durante os 155 quilómetros entre Lille e Arenberg Porte du Hainaut.

Um 'muro' de 800 metros, com uma pendente média de 12,3%, porá fim a mais longa etapa do Tour de 2022, que terá 220 quilómetros, entre Binche, na Bélgica, e Longwy, onde o eslovaco Peter Sagan venceu em 2017, mas numa subida menos dura.

A Super Planche de las Belles Filles será o primeiro teste aos candidatos à vitória no Tour, naquela que será a primeira chegada em alto e onde o esloveno Tadej Pogacar garantiu o triunfo na edição de 2020, que viria a repetir em 2021. A partida da sétima etapa será dada 176 quilómetros antes, em Tomblaine.

No dia seguinte, o pelotão vai entrar na Suíça, com a ligação de Dole a Lausana (184 quilómetros), com a chegada ao Estádio Olímpico a ser complicada, como uma curta, mas difícil subida.

Ainda na Suíça e na véspera do dia de descanso, os ciclistas vão sair de Aigle, sede da União Ciclista Internacional, para a primeira abordagem aos Alpes, com 183 quilómetros, pontuados por três contagens de montanha, a última a menos de 10 quilómetros da meta, em Châtel, num final também a subir, embora não categorizado.

Já após o descanso, o pelotão vai continuar pelos Alpes, com 148 quilómetros entre Morzine e Megève, com uma contagem de montanha a cerca de dois quilómetros da meta.

Seguir-se-ão os dois dias grandes dos Alpes, com duas etapas duríssimas e com chegada em alto, a primeira das quais entre Albertville e o Col du Granon (149 quilómetros), com a meta colocada a 2.413 metros de altitude, já depois de passagens pelo Telégraphe (1.566) e pelo Galibier (2.642).

Esta será apenas a segunda vez que o Col du Granon será ascendido, depois de, em 1986, Bernard Hinault ter perdido a camisola amarela para o companheiro de equipa Greg Lemond no dia dessa passagem, mas em que o final foi na Serre Chevalier.

O dia da Bastilha, em 14 de julho, terá uma etapa digna de feriado nacional em França, com o regresso do Alpe D'Huez, no final de uma tirada em que os corredores terão ainda de passar novamente pelo Galibier e ainda pelo Col de Croix de Fer.

O percurso de 166 quilómetros, entre Briançon e o Alpe d'Huez, será exatamente igual ao de 1986, quando Hinault e Lemond, já de amarelo, chegaram isolados à meta, com o francês a vencer de mão dada com o norte-americano.

Saint-Etienne pode dar no dia seguinte uma hipótese aos 'sprinters' -- os que passarem a montanha -- de lutarem pela vitória, após um percurso de 193 quilómetros desde Bourg d'Oisans.

Com partida no mesmo local da chegada do dia anterior, os ciclistas terão novo final complicado com a subida à Croix-Neuve, a cerca de 1,5 quilómetros da chegada em Mende, 195 quilómetros após a saída de Saint-Etienne.

Antes do dia de descanso, os 'sprinters' voltam a ter nova oportunidade de brilhar na 15.ª etapa, entre Rodez e Carcassonne, onde este ano o britânico Marc Cavendish somou o 34.º triunfo em etapas no Tour, igualando o recorde do belga Eddie Merckx.

A entrada para a última semana do Tour será feita com 179 quilómetros entre Carcassonne e Foix, com duas complicadas contagens de montanha na segunda metade da 16.ª etapa.

Seguem-se as duas principais -- embora curtas -- etapas nos Pirenéus, com a 17.ª etapa, de apenas 130 quilómetros, a ligar Saint-Gaudens e Peyragudes, com três contagens de montanha antes da subida final para a meta.

A última etapa de montanha do Tour de 2022 vai partir de Lourdes até Hautacam (143 quilómetros), a última chegada em alto, já depois de passagens por mais duas ascensões categorizadas, uma das quais o estreante Col de Spandelles.

A ligação entre Castelnau-Magnoac e Cahors (189 quilómetros) dará nova oportunidade aos 'sprinters' e permitirá aos candidatos descansar antes dos 40 quilómetros em solitário da penúltima etapa, um contrarrelógio entre Lacapelle e Marival.

Em 24 de julho será conhecido o sucessor de Pogacar, com os 112 quilómetros de consagração entre La Défense Arena de Paris e os Campos Elísios.

Leia Também: Primeira edição do Tour feminino arranca da Torre Eiffel

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