O Sporting venceu, neste sábado, o Arouca, por 2-1, num duelo relativo à oitava jornada da I Liga e mantém-se invicto nesta edição da prova com seis triunfos e dois empates.

Vinte pontos na classificação, em igualdade com o FC Porto, e à condição a um ponto do líder Benfica, que atua apenas neste domingo contra o Portimonense.

Os leões conseguiram alcançar um recorde de remates à baliza (oito), para esta edição do campeonato, mas longe esteve o Municipal de Arouca de ver um felino afoito e de corpo pujante. Em vários momentos do encontro, o campeão nacional não jogou bem e inclusive, ao contrário de outros jogos na I Liga, concedeu demasiadas ocasiões de golo ao rival.

Para sorte do conjunto lisboeta, Oday Dabbagh nem sempre teve o acerto necessário entre os dois postes, à margem do golo que marcou. Uma partida em que pontificaram os remates certeiros de Matheus Nunes e Nuno Santos, um Sarabia sempre pronto a servir os companheiros e com ocasiões para arrombar o 'cofre' arouquense, e um Paulinho que voltou a não ter a baliza do seu lado.

Vamos então às notas deste Arouca-Sporting:

Figura

Nuno Santos voltou a assumir a titularidade no Sporting e desta feita como defesa/ala esquerdo. Arquitectou o lance do primeiro golo e rematou, com êxito, para o segundo. Caso para dizer que o leão subiu mesmo às 'cavalitas dos Santos' para sair abençoado de Arouca.

Surpresa

Daniel Bragança foi pela primeira vez titular nesta época num onze de Rúben Amorim e não defraudou as expetativas. Com uma análise fina de quase todos os lances, foi exímio no passe, perfeito a driblar e sempre com uma visão periférica, ao alcance de muitos poucos.

Desilusão

Porro tem uma raça incomensurável e uma 'pilha' de energia, diríamos quase diabólica, mas, desta vez, essa energia não se viu em Arouca. Menos ativo no jogo do que já nos habitou, acabou por ser substituído no início da etapa complementar, após ver o cartão amarelo. A cabeça de Porro ferveu e a antever um possível segundo amarelo Amorim não quis arriscar e tirou-o de campo.

Treinadores

Armando Evangelista não montou o 'autocarro' em frente à baliza e depois do golo sofrido não baixou os braços. Viu a sua equipa, num par de ocasiões, perto da igualdade e na etapa complementar obrigou o leão a despejar muias bolas para longe do seu reduto. O Arouca vendeu cara a derrota ao leão e já transmite algumas boas indicações no regresso ao convívio entre os grandes do futebol português.

Rúben Amorim saiu de Arouca com duas apostas ganhas. Nuno Santos e Daniel Bragança entraram no onze e desequilibraram positivamente as contas para o lado verde e branco. O leão perdeu gás depois do golo, e na segunda parte longe esteve de cumprir uma exição estelar. Amorim completou a missão em Arouca com sucesso, mas certamente 'chora' de saudades por Pote. Paulinho, assim como Sarabia, continuam divorciados dos golos. A baliza tarda mesmo em responder, afirmativamente, ao assédio da dupla luso-espanhola.

Árbitro da partida

Boa arbitragem Rui Costa e bem auxiliado pelo VAR na hora de reverter o golo anulado a Nuno Santos.

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