O Barcelona perdeu, nesta terça-feira, por 0-3, em Camp Nou, diante do Bayern Munique, para a jornada inaugural da fase de grupos da Liga dos Campeões, num encontro em que os culés não operaram qualquer remate à baliza.
A imprensa espanhola não demorou a reagir àquilo que considerou mais um "banho" do clube da Baviera ao emblema da cidade condal.
O teor das críticas não demorou a subir de tom e há quem fale que no banco do Barça se senta "um cadáver desportivo", em alusão ao técnico Ronald Koeman.
“Além da qualidade do futebol, o que aconteceu nas últimas semanas também foi semeado. Um recado aqui, um vazamento para jornalistas ali, um tweet ... Tudo isso, Sr. Laporta [presidente do clube], não ajuda o Barcelona. Seria muito difícil ter um treinador em que tu não acreditas e não tens dinheiro para o mandar embora, eu entendo. Mas seria a coisa mais honesta a fazer. Porque estar a jogar para ver se Koeman atira a toalha ao chão, e tudo fazer para ser ele a ir embora, e não pagar-lhe uma indenização, não acho que seja honesto", começou por dizer Manuel Carreño, jornalista da Cadena SER.
“Se não gostas deste treinador, despede-o. Aquilo que foi semeado também influencia o que se passa no terreno de jogo. Os jogadores sabem que há um cadáver desportivo no banco. É o primeiro homem em quem o presidente não acredita. Koeman e Laporta não é um divórcio, é um casamento de conveniência", acrescentou.
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