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Diogo Costa teve mão para a 'locomotiva'. As notas do Sporting-FC Porto

Pedro Porro assinou uma exibição incansável em Alvalade, mas o guarda-redes apareceu nos momentos decisivos e 'resgatou' um ponto para os dragões.

Diogo Costa teve mão para a 'locomotiva'. As notas do Sporting-FC Porto
Notícias ao Minuto

08:00 - 12/09/21 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto Análise

A partida mais aguardada da quinta jornada da I Liga terminou com um empate a uma bola entre o Sporting e FC Porto... que beneficia o Benfica (que, horas antes, goleou o Santa Clara, por 5-0), uma vez que passa a liderar com uma vantagem de quatro pontos sobre ambos os eternos rivais.

'Intensidade' foi a palavra de ordem em Alvalade, com leões e dragões a protagonizarem um Clássico de 'fazer faísca', que foi, muitas das vezes, mais disputado do que, verdadeiramente, bem jogado, e que acabou com um registo quase inédito de 40 faltas e 12 cartões amarelos, ainda que para isso também tivesse contribuído o (discutível) critério de Nuno Almeida.

Os campeões nacionais em título foram a melhor equipa no primeiro tempo, onde chegaram à vantagem por intermédio de Nuno Santos, que deu o melhor seguimento possível a um cruzamento rasteiro de Pedro Porro a partir da ala direita do ataque, logo à passagem dos 16 minutos de jogo.

Os homens de Rúben Amorim poderiam, inclusive, ter partido com uma vantagem bem mais confortável para o intervalo, mas Diogo Costa, com duas boas defesas a remate de Nuno Santos, manteve os dragões bem 'vivos' para uma segunda parte onde foram, indiscutivelmente, superiores.

Luis Díaz, que vinha de 48 horas 'loucas', foi sempre o elemento mais inconformado da equipa azul e branca, e, já aos 71 minutos, 'inventou' o lance que selou o resultado final. Recebeu a bola na ala esquerda do ataque, fletiu para o centro, 'bailou' sobre os opositores e, com um grande remate, atirou para o empate.

Feito o balanço final, Sporting e FC Porto dividem os pontos num empate que se justifica, mas que deixa ambos mais longe da liderança da I Liga. Leões e dragões viram, agora, as atenções para a fase de grupos da Liga dos Campeões, onde entram em ação na próxima quarta-feira. Os primeiros recebem o Ajax, e o segundos visitam o Atlético de Madrid.

Figura

Pedro Porro jogou pela primeira vez a titular desde o arranque da temporada, e a diferença deste Sporting foi 'do dia para a noite'. O internacional espanhol foi uma autêntica 'locomotiva' na ala direita dos leões, e foi preponderante, quer a atacar, quer a defender. A assistência para o golo inaugural, da autoria de Nuno Santos, foi a 'cereja no topo do bolo'.

Surpresa

Diogo Costa terá assinado, porventura, a exibição mais segura pela equipa principal do FC Porto. O internacional sub-21 português realizou uma mão cheia de boas intervenções, particularmente, no primeiro tempo, quando, sozinho, conseguiu manter a equipa na disputa pelo resultado face à 'avalanche' ofensiva do adversário.

Desilusão

Um jogo muito pouco conseguido de Toni Martínez. O avançado espanhol entrou aos 65 minutos, para o lugar de João Mário, e pouco conseguiu acrescentar no ataque. Como se não bastasse, ainda viu dois cartões amarelos no espaço de dois minutos e deixou o FC Porto reduzido a dez quando ambos ainda procuravam chegar à vitória.

Treinadores

Rúben Amorim: O Sporting foi, claramente, a melhor equipa em campo na primeira parte, variando o centro de jogo com uma facilidade impressionante, em grande parte graças à 'mira' afinada de João Palhinha, que encontrou sempre o caminho para deixar a bola longa nos laterais. No entanto, ao intervalo, esta 'arma' foi anulada, e os leões viram-se cada vez mais 'encostados às cordas'.

Sérgio Conceição: O FC Porto viveu uma noite complicada em Alvalade, particularmente, durante o primeiro tempo, em que a pressão foi pouco eficaz. No entanto, o treinador não teve medo de mexer desde cedo (Wilson Manafá e Sérgio Oliveira entraram ainda antes do intervalo) e, aos poucos, a equipa foi crescendo, acabando por conquistar um (merecido) empate.

Árbitro

'Incoerência' é a palavra que melhor se adequa àquilo que Nuno Almeida fez em Alvalade. Começou o Clássico de 'dedo no gatilho', e, aos quatro minutos, já tinha distribuído três cartões amarelos. Continuou a um bom ritmo... até que percebeu que, se continuasse assim, iria passar a ter de mostrar vermelho atrás de vermelho, pelo que poupou quando deveria ter atuado. Fica, ainda, a dúvida quanto a três lances de possível grande penalidade: dois para o Sporting (ambos sobre Sebastián Coates, por empurrão de Mehdi Taremi e outro por agressão de Pepe) e outro para o FC Porto (por agarrão de Matheus Nunes a Pepe).

Leia Também: Pepe visa a arbitragem: "Podia queixar-me de um penálti..."

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