A estação televisiva britânica Sky Sports emitiu, esta quarta-feira, uma extensa entrevista com Bruno Lage, na qual explica aquilo que falta ver incutido no 'seu' Wolverhampton, equipa à qual chegou este verão, para suceder a Nuno Espírito Santo.
O treinador português admite que a equipa precisa de "gerir melhor a bola e ser mais agressiva sem ela", mas diz estar satisfeito com as primeiras impressões, garantindo que "este foi o momento certo e o clube certo para começar a trabalhar na Premier League".
"Queremos ir para a frente e jogar de uma maneira diferente. Não sei se é melhor ou pior, é apenas a minha ideia. Precisamos de ser uma equipa mais competitiva, uma equipa melhor", começou por dizer o técnico de 45 anos.
"Quando começas a construir com o guarda-redes, se ele tem a hipótese de jogar curto, jogamos curto. Se temos que jogar longo, jogamos longo. Se temos que rodar o jogo, temos que o saber fazer. Temos que estar sempre equilibrados quando temos a bola", acrescentou.
Bruno Lage recordou, ainda, a primeira experiência em Inglaterra, como treinador-adjunto de Carlos Carvalhal: "O Sheffield Wednesday foi uma grande experiência para mim, devido à forma como o Championship está organizado, com jogos ao domingo e à terça-feira".
"Fez parte do meu sucesso quando cheguei ao Benfica. Foi graças a essa experiência que fui capaz de organizar a curto prazo, de ir a jogo sem treinar. Foi muito importante", referiu, aproveitando, ainda, para reforçar o percurso que já leva no mundo do futebol.
"Passei a vida a preparar-me para o próximo desafio. Quando estava no Benfica, estava sempre a preparar-me para ser o melhor treinador possível. Quando trabalhei como adjunto do Carlos [Carvalhal], trabalhei para ser o melhor adjunto possível", rematou.
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