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Chaínho valoriza permanência de Sérgio Conceição no FC Porto

A continuidade do treinador Sérgio Conceição, que renovou em junho por mais três épocas, "torna as coisas muito mais fáceis" para o FC Porto na abordagem à próxima edição da I Liga, afirmou o ex-futebolista Chaínho.

sergio conceicao

© Global Imagens 

Lusa
04/08/2021 09:05 ‧ 04/08/2021 por Lusa

Desporto

I Liga

"Acima de tudo, tem sido um casamento de sucesso. O Sérgio está lá há muitos anos a bater recordes, conhece bem a casa, foi jogador do clube e sabe como é que aquele símbolo funciona", vincou à agência Lusa o ex-médio dos 'dragões', entre 1999 e 2001.

Sérgio Conceição vai iniciar a quinta temporada no comando técnico do FC Porto, depois de ter celebrado metade dos campeonatos que disputou, em 2017/18 e 2019/20, e amealhado uma Taça de Portugal, em 2019/20, e duas Supertaças, em 2018 e 2020.

"A boa notícia são os jogadores que ainda estão. Não consigo individualizar. O clube é sempre grande e, quando temos pessoas a amá-lo como o Sérgio faz, as coisas saem facilitadas. A sua continuidade é boa para todos", reiterou o vencedor de um campeonato (1998/99), duas edições da prova 'rainha' (1999/00 e 2000/01) e uma Supertaça (1999).

À espera da habitual variação tática entre o 4-4-2 e o 4-3-3, "dependente dos jogadores, do momento e do adversário", Chaínho descarta revoluções no estilo de jogo promovido pelo terceiro técnico com mais jogos efetuados à frente dos 'dragões' (218), atrás dos históricos Artur Jorge (255), campeão europeu em 1986/87, e José Maria Pedroto (321).

"O que resulta do futebol são os resultados. Como bem diz o Sérgio Conceição e muitos outros treinadores, o futebol é fazer golos. Há várias maneiras de o conseguir, seja com mais troca de bola ou de forma mais direta. Cada uma é sempre bem pensada", notou.

O ex-médio de Estrela da Amadora, Nacional e Marítimo acredita que o maior favorito à conquista da 88.ª edição da I Liga é o campeão nacional Sporting, ainda que o FC Porto "continue com 90% da estrutura" e Benfica e Sporting de Braga estejam reforçados.

"As equipas do meio da tabela e as que supostamente lutarão pela manutenção também contrataram bons jogadores. O ponto está cada vez mais difícil e acho que vai ser um campeonato mais competitivo do que o anterior. Cada vez há mais competência e dificuldade e esta edição não vai fugir à regra. Será complicado para todos", advertiu.

Lembrando que "ir com convicção" e na "ambição de chegar longe" nas competições europeias é "apanágio da instituição FC Porto", Chaínho prioriza a relevância de um bom arranque 'azul e branco' na I Liga, sem esmorecer o foco nas outras provas nacionais.

"Se não entrarem bem, vão ter dissabores. As equipas que começarem a ganhar nas primeiras cinco/seis jornadas são as que terão mais possibilidades. É nessa descolagem que se começa a criar um abismo", defendeu, levando em conta que as seis rondas inaugurais de 2020/21 implicaram oito dos 22 pontos totais perdidos pelo vice-campeão.

Chaínho, de 47 anos, ainda espera novidades nos corredores laterais neste mercado de transferências, acreditando na "mais-valia" do extremo brasileiro Pepe (ex-Grêmio), enquanto o defesa Fábio Cardoso (ex-Santa Clara) e o médio Bruno Costa (ex-Paços de Ferreira), de regresso ao Dragão ano e meio depois, "já mostraram o que poderão dar".

"Sabemos que os bons jogadores é que fazem a diferença. O FC Porto conseguiu mantê-los, mas vai chegar a um ponto em que alguns vão ter de sair, devido àquilo que puder encaixar, já que está num mercado muito complicado e sabe que precisa de dinheiro. Se alguém sair, o clube vai ser capaz de ir buscar outros. A história já assim o diz", frisou.

Os 'dragões' também promoveram o regresso do internacional sérvio Marko Grujic (ex-Liverpool), desta vez com opção de compra, numa zona intermediária que passou a englobar também o internacional sub-21 português Vítor Ferreira (ex-Wolverhampton).

Já o franco-senegalês Malang Sarr (Chelsea) e o brasileiro Felipe Anderson (West Ham) terminaram os respetivos empréstimos, no mesmo sentido da cedência do senegalês Mamadou Loum (Alavés) e da saída do maliano Moussa Marega (Al Hilal) a custo zero.

"O Marega foi um nome importante, com características diferentes dos outros, mas o FC Porto terá de arranjar soluções diferentes para poder seguir com o mesmo padrão de vitórias. O Toni Martínez é um jogador com capacidade e há o Evanilson. Depende muito se surgir a oportunidade até ao final de agosto de contratar outro avançado", concluiu.

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