Christian Horner publicou, esta sexta-feira, um extenso texto nas plataformas oficiais da Red Bull, na qual apontou o dedo a Lewis Hamilton e à Mercedes pelo "maior acidente" da carreira de Max Verstappen, que o obrigou a abandonar o Grande Prémio da Grã-Bretanha.
O responsável da equipa revelou que "devido à dimensão do impacto, que foi avaliado com uma força de 51G, a equipa médica teve que assegurar que não houve lesões internas ou preocupações neurológicas, como uma concussão", junto do piloto holandês.
"O Max foi acompanhado de perto e recebeu alta por volta das 22h, e conseguiu regressar a casa no dia seguinte. Falei com ele na manhã de segunda-feira e senti que ele tinha realizado alguns 'rounds' com Tyson Fury", começou por escrever.
Christian Horner revelou, ainda, que o acidente custou, "aproximadamente, 1,8 milhões de dólares" (ou seja, 1,5 milhões de euros) à Red Bull, o que "tem ramificações enormes numa era de limites orçamentais", pelo que admitiu recorrer da penalização de dez segundos atribuída a Lewis Hamilton.
"Não é segredo que, na altura e ainda, sentimos que Hamilton recebeu uma penalização ligeira por este tipo de incidente. Dada a severidade do incidente e a penalização suave, estamos a rever todos os dados e temos o direito a pedir um recurso. Nesse sentido, estamos ainda a olhar para as provas e a considerar todas as opções desportivas", concluiu.
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