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Federação de canoagem critica cortes sem valorizar o mérito

A Federação Portuguesa de Canoagem (FPC) criticou hoje os cortes do Estado no alto rendimento, lamentando o facto de os mesmos não valorizarem o mérito desportivo e esquecerem custos acrescidos das participações internacionais devido à covid-19.

Ninguém é tão mau em canoagem como estas mulheres

© Reuters

Lusa
11/05/2021 12:22 ‧ 11/05/2021 por Lusa

Desporto

Canoagem

"Fomos surpreendidos há poucas semanas com o anúncio de cortes no alto rendimento, sendo que nós, tendo em conta que já somos altamente deficitários no que é o financiamento público para a alta competição e que somos uma das federações que melhores resultados tem conquistado para Portugal, achamos que não é justo, porque não tem premiado o mérito", justificou Ricardo Machado, vice-presidente da FPC.

Em causa, está uma redução de 20% no apoio ao alto rendimento, "justificados pelo facto de não haver competição", algo que o dirigente desmente, aludindo às várias provas do calendário da modalidade que só agora estão a começar, como o apuramento olímpico, taças do mundo e europeus, tudo antes de Tóquio2020.

"Caso o corte se venha a confirmar, vai criar-nos sérios constrangimentos e vamos modificar parte da estratégia, até o número de pessoas nos Europeus, de 03 a 06 de junho. O financiamento que vamos ter não é suficiente para os compromissos que tínhamos assumido", sustentou.

Ricardo Machado recorda que as participações internacionais ficaram "mais caras", uma vez que há menos voos e existe uma exigência de frequentes testes covid-19, onerosos.

"O Estado e o IPDJ não acautelaram bem essa situação. Não é verdade que as federações têm menos encargos, pois são superiores. As participações internacionais são mais caras do que antes da covid", reforçou.

O vice-presidente da FPC afirma, ainda assim, que "não está comprometida a preparação olímpica e paralímpica" para Tóquio2020, o mesmo não podendo dizer do "futuro da modalidade", pois estes cortes vão afetar sobretudo os juniores e sub-23 que trabalham para Paris2024.

Em Szeged, Hungria, Portugal apresenta seis tripulações, com 10 canoístas, em busca de mais quotas olímpicas, que se juntariam às seis já certas em velocidade e uma no slalom.

"Mesmo que as coisas não corram como esperamos e fiquemos por aqui, contamos com estes atletas a lutar por lugares de pódio, que é o que a canoagem aponta para Tóquio2020", vincou.

Recorda que a equipa na Hungria "é quase toda sub-23" e que, embora reconhecendo o seu "valor", lembra que o número de vagas é escasso -- uma ou duas, por prova -- e o seu expoente máximo desportivo aponta para Paris2024.

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