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"Os meus amigos de Kiev morreram todos"

O antigo jogador do AC Milan e do Chelsea, Andriy Shevchenko, lembra como foi crescer a 200 quilómetros do centro nuclear onde sucedeu o desastre de Chernobyl em 1986.

Shevchenko atira pressão para Portugal e assume "grande respeito" por CR7

© Reuters

Notícias ao Minuto
03/05/2021 19:53 ‧ 03/05/2021 por Notícias ao Minuto

Desporto

Shevchenko

O antigo futebolista ucraniano Andriy Shevchenko apresentou o seu novo livro La mia vita, il mio calcio (A minha vida, o meu futebol), escrito em conjunto com Alessandro Alciato, no qual abordou a sua vida pessoal e profissional.

Ao diário italiano Corriere Della Sera,  Shevchenko abordou o conteúdo do livro, revendo alguns aspectos muito importantes que marcaram a sua vida, como a tragédia de Chernobyl.

O antigo jogador do AC Milan e do Chelsea, entre outros, lembra como foi crescer a 200 quilómetros do centro nuclear onde sucedeu o desastre de Chernobyl em 1986.

“Espero não surpreender ninguém se disser que tudo me parecia normal. Eu tinha dez anos. Divertia-me como um louco a jogar futebol em qualquer lugar. Eles levaram-me para a Academia do Dínamo Kiev, mas depois o reator 4 explodiu e tiraram-nos a todos dali", começou por dizer o antigo internacional ucraniano. 

“Ainda me sinto angustiado, os autocarros da URSS chegaram e levaram todas as crianças entre os 6 e os 15 anos. Eu estava a 1.500 quilómetros de casa e recordo-me de ter vivido tudo isto como se estivesse num filme”, acrescentou Shevchenko, numa entrevista onde também explica como era viver na URSS: “Não era tudo mau, havia muitas escolas e muitos desportos por toda parte. Era um país fechado que te fazia ser fechado”.

Shevchenko viveu com muitos dos seus amigos de infância de Kiev, mas nem todos sofreram o mesmo destino. “No meu bairro comecei a ter cada vez menos. Todos morriam, não da radiação, mas do álcool, drogas, problemas com armas. As fissuras no muro da URSS foram ficando maiores. O mundo que conhecíamos estava a desabar  e os meus amigos, como todo o meu povo, não acreditavam em mais em nada e perderam-se. O amor dos meus pais e o futebol salvaram-me", reconheceu o Bola de Ouro de 2004.

Leia Também: "Haaland vai continuar no próximo ano em Dortmund e ele concorda"


 
 
 


 
 
 

 


 
 
 

 


 
 
 

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