Declarações de Vítor Bruno, treinador-adjunto do FC Porto, à Sport TV, após o encontro entre FC Porto e Famalicão, da 30.ª jornada da I Liga.
Jogo: Entrámos bem na primeira parte perante uma equipa que tem vindo a escalar de qualidade naquilo que é o seu jogo. Agarram-se a tudo o que podem como é apanágio de quem está numa luta difícil. A nossa entrada é forte. A saída do Corona acaba por desequilibrar a estrutura. A partir do momento em que ele sai a equipa perdeu-se um pouco no campo, e o adversário num único remate enquadrado com a baliza acaba por empatar. Na segunda parte voltámos ao esquema de 4-4-2 e estivemos fortes. Fomos sérios, honestos e humildes na forma de abordar o jogo. Isso fez com que nunca nos embriagássemos. Na parte final podíamos ter feito três ou quatro golos e fechar com o jogo.
Nervosismo nos minutos finais: Sendo natural não deve acontecer. Quem entra em jogo deve saber que a arte de defender é tão bonita como a de atacar. Não podemos entrar a pensar que podemos fazer golo, e depois sofrer um golo. Nada é fruto do acaso, tudo pode acontecer. Na parte final, é a esperança de uma equipa que está na luta.
Resposta depois do empate: É sempre importante, independente de ganhar ou não. Já demos respostas fantásticas no passado. A equipa tem esse ADN. Temos aqui 20 e tal Pepes que encaram essa forma de lutar.
Relação com Sérgio Conceição: A ligação é forte. Trabalhamos juntos há mais de dez anos. Não prefiro estar nesta condição. A comunicação não é fácil, faz-se sentir a falta do nosso líder, o jogador olha para o banco e não vê a figura principal da liderança do clube. Tentamos atenuar ao máximo isso. Mas penso que no global aquilo que estava planeado para o jogo foi conseguido.
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