O brasileiro Wendel deixou o Sporting no último verão para rumar aos russos do Zenit, e, em entrevista ao portal canarinho Globoesporte, contou como tem sido a aventura no país do norte da Europa.
"Estou a dar uma resposta boa dentro de campo. A adaptação demora sempre um pouquinho, tanto na parte física como na tática. É o meu melhor momento aqui na Rússia, já estou adaptado ao clube, aos meus companheiros, com um entendimento melhor das funções de cada um em campo", começou por dizer o médio brasileiro, traçando ainda as diferenças entre o futebol português e aquele que é praticado na Rússia.
"Pela forma como a equipa joga e pelas minhas características, a equipa técnica pede sempre que eu me aproxime da grande área e finalize de meia distância. É um pouco diferente de Portugal, onde tinha que fazer a bola girar rápido, com toques curtos", prosseguiu, falando ainda do crescimento que teve desde que chegou ao futebol russo.
"Dentro de campo e nos treinos a bola é a linguagem universal. Fora do clube, vou ficando mais velho e aprendo a lidar melhor com as situações. Sinto-me muito mais maduro do que quando saí de Portugal", vincou.
Wendel, internacional olímpico pelo Brasil, disse ainda ter o sonho de ser chamado para jogar os Jogos Olímpicos do próximo verão.
"É impossível não pensar nisso. Tenho muita vontade de disputar as Olimpíadas e tenho trabalhado com o professor Jardine [selecionador olímpico do Brasil] ao longo destes últimos anos. Sei que a convocatória só vai surgir se o meu trabalho no clube for bem feito", concluiu.
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