Há cerca de um ano, era um nome desconhecido para muitos, mas, agora, Beto é já uma figura incontornável do campeonato português, tendo somado seis golos nas 19 partidas que leva ao serviço do Portimonense desde o arranque da competição.
Em entrevista concedida à agência noticiosa EFE, o luso-guineense explicou que, desde que chegou ao clube, proveniente do Olímpico Montijo, levou a cabo "um trabalho muito bom com treinadores, diretores e colegas", mas recordou que nem tudo foi simples.
"Quando cheguei, foi uma realidade completamente diferente. O jogo era mais rápido, tive algumas dificuldades de adaptação, e, entretanto, fui para a equipa de sub-23. Fiquei triste, mas percebi que fazia parte da evolução. Nos sub-23, tudo correu bem e marquei golos. Depois, promoveram-me à equipa principal", afirmou.
Beto tem dado de tal maneira nas vista que é já apontado como o "Haaland do futebol português". Uma alcunha que, no entanto, o próprio faz questão de descartar. "Ele é muito melhor. Temos um estilo de jogo parecido, sim. Ele é como eu, faz tudo dentro de campo".
"Gosto muito do Luiz Carlos, do Paços de Ferreira, é um jogador com muita capacidade de resiliência. Mehdi Taremi [do FC Porto] é um avançado muito inteligente, como Paulinho [do Sporting]", concluiu.
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