A Justiça argentina está em busca do paradeiro do dinheiro levantado de uma das contas de Diego Armando Maradona a 25 de novembro de 2020, dia em que El Pibe morreu, vítima de uma paragem cardiorrespiratória.
A informação foi adiantada, esta quinta-feira, pelo jornalista Rodrigo Alegre, no programa Telenoche, transmitido pela estação televisiva argentina Canal 13.
"A Justiça quer perceber a movimentação do dinheiro, porque, nas últimas horas, chegaram informações aos investigadores de San Isidro de que, por exemplo, no dia da morte do Diego, a 25 de novembro, retiraram quase 300 mil pesos [2.759,7 euros] de uma sucursal de um banco", afirmou.
O dinheiro em causa terá sido levantado "numa sucursal de um banco espanhol em Puerto Madero, em nome do Diego": "A junta médica vai determinar o horário da morte. Em concreto, esse dinheiro não corresponde. Não se conhece o horário. Têm o nome da pessoa, mas pediram as filmagens, o comprovativo do levantamento e o horário".
"Neste momento, a Justiça entende que Maradona era um carro sem travões. É aquilo que os investigadores suspeitam. Porquê? Porque o Diego, segundo diziam Cosachov [a psiquiatra] e Luque [o médico pessoal], padecia de uma demência alcoólica. Era disso que se falava nas conversas", referiu.
"O Diego não tinha maneira de fazer-se valer, podiam fazer qualquer coisa com ele. O que fizeram com o Diego foi acelerar um carro sem travões. Por isso, a investigação está a partir de um homicídio negligente para um homicídio simples ou, eventualmente, com dolo", acrescentou o jornalista Rolando Barbano.
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