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Santos da casa não faz milagres mas ajuda: Notas do Sporting-Portimonense

Em noite de intempérie, Nuno Santos foi incansável e empurrou os leões rumo a mais uma vitória antes do Clássico com o FC Porto.

Sporting-Portimonense

© Reuters

Carlos Pereira Fernandes
21/02/2021 07:13 ‧ 21/02/2021 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto

Análise

Mais um jogo, mais uma vitória. Já lá vão oito de uma assentada para um Sporting que, por muito que teime em não assumir a candidatura ao título de campeão nacional, chega ao Clássico com o FC Porto na liderança isolada da I Liga, com uma vantagem de (pelo menos) dez pontos sobre o segundo classificado.

A mais recente equipa a 'tombar' aos pés do conjunto orientado por Rúben Amorim foi o Portimonense, que, apesar de ter levado a lição bem estudada para o estádio de Alvalade, não conseguiu evitar uma derrota, por 2-0. Um resultado que, tirando um ou outro 'susto', foi conseguido 'sem espinhas'.

Indiferentes à intempérie que se abateu sobre Portugal Continental, os leões, que não puderam contar com Paulinho, o mais mediático reforço de inverno, devido a lesão, impuseram o seu jogo e foram sempre encontrado maneira de se libertarem das 'amarras' impostas pelos algarvios para chegar a zonas de finalização.

Foi, então, com justiça que os homens da casa chegaram à vantagem logo aos 27 minutos, quando Pedro Gonçalves bombeou a bola para a grande área, onde apareceu, primeiro, Sebastián Coates a desviar de cabeça, e depois, Zouhair Feddal a empurrar a bola para aquele que foi o primeiro golo de leão ao peito.

Apenas quatro minutos depois, foi a vez de Nuno Santos fazer a festa. O ex-Rio Ave já tinha dado sinal de perigo logo aos seis minutos, quando avançou pela ala esquerda e atirou para defesa apertada de Samuel Portugal. À segunda, não perdoou, e, aproveitando um duplo erro defensivo, partiu da ala direita para selar o resultado final.

Daí em diante, a chuva foi caindo com cada vez mais força e 'empapando' ainda mais o relvado do estádio de Alvalade, fazendo cair também a qualidade de jogo. Os algarvios ainda ensaiaram uma tímida resposta, mas o melhor que conseguiram fazer foi colocar a bola no fundo das redes por intermédio de Dener, num lance anulado por fora de jogo.

O Sporting encerra, assim, a 20.ª jornada com 54 pontos, mais 13 do que o FC Porto, que, no entanto, ainda terá de medir forças com o Marítimo, no Funchal, na próxima segunda-feira, Já o Portimonense, permanece com 19 pontos e passa a dividir a 13.ª posição da I Liga com o Gil Vicente, que derrotou o Santa Clara.

Figura

Pedia-se um Sporting de alta intensidade para derrotar o Portimonense e embalar rumo ao Clássico contra o FC Porto, e Nuno Santos encarnou isso mesmo. O ex-Rio Ave foi a principal fonte de perigo dos leões, ora com movimentações perigosas na ala esquerda, ora com deambulações na ala direita, de onde partiu para marcar o segundo golo da noite.

Surpresa

Rúben Amorim tinha previsto que Paulo Sérgio iria apostar na velocidade de Beto em Alvalade, o que acabou mesmo por acontecer. Após o golo marcado ao Gil Vicente, o jovem avançado foi ‘recompensado’ com a titularidade, e correspondeu, fazendo a ‘cabeça em água’ a Nuno Mendes, Feddal e Coates. Acabou, no entanto, por pecar na hora da finalização.

Desilusão

Noite pouco feliz para Maurício Antônio, um dos elementos mais experientes do plantel algarvio. O defesa-central brasileiro perdeu o duelo aéreo com Sebastián Coates no lance que culminou no golo de Zouhair Feddal, e ainda deixou a bola nos pés de Nuno Santos no do tento de Nuno Santos.

Treinadores

Rúben Amorim: Voltou, uma vez mais, a demonstrar uma capacidade inequívoca na hora de preparar a equipa para as condições mais adversas. O Sporting nunca pareceu ‘peixe fora de água’ apesar das condições meteorológicas adversas, e nem mesmo a baixa de última hora de Paulinho se fez notar.

Paulo Sérgio: O Portimonense chegou a Alvalade com a lição bem estudada. Procurou condicionar a saída de jogo do Sporting, mas teve pela frente uma equipa tranquila e madura, que encontrou sempre maneira de escapar às ‘armadilhas’ que colocou. Acertou, de resto, na aposta em Beto, que foi uma constante ‘dor de cabeça’ para a defesa adversária.

Árbitro

Com tamanha intempérie, adivinhava-se um jogo bem mais físico, o qual Rui Costa não ajudou a fluir, com o constante assinalar de faltas ao mínimo contacto. Ainda assim, merece o mérito por ter anulado (e bem) o golo ao Portimonense por um fora de jogo de apenas 45 centímetros de Dener, decisão que foi validada pelo VAR.

Leia Também: Feddal inaugura macador em Alvalade e marca primeiro golo pelo Sporting

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