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Oliveira deu fruto no meio da 'castanhada': As notas do FC Porto-Nacional

Capitão deu o exemplo, e, além do golo, também assinou uma exibição incansável, que abriu caminho para o triunfo, numa partida em que a agressividade roçou os limites.

Notícia

© Getty Images

Carlos Pereira Fernandes
21/12/2020 08:00 ‧ 21/12/2020 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto

Análise

O FC Porto igualou, este domingo, a melhor série da temporada, ao derrotar o Nacional, no estádio do Dragão, por 2-0, para chegar às cinco vitórias consecutivas. Um triunfo conquistado sem grande brilhantismo, mas também sem dificuldades de maior.

O caminho para os três pontos começou a desenhar-se aos 21 minutos, quando, após uma grande penalidade cometida por Pedrão sobre Mehdi Taremi, Sérgio Oliveira partiu para a bola e atirou para o fundo das redes à guarda de Daniel Guimarães.

Um golo marcado bem cedo, que permitiu aos homens de Sérgio Conceição abordar o resto da partida com outra tranquilidade, perante um conjunto insular que, sem nunca criar grande perigo, nunca abdicou da sua forma de jogar, fazendo a bola circular, ainda que por vezes pouco objetivamente.

Um sentimento de tranquilidade que acabaria por se ampliar ainda antes do apito para o intervalo, quando Moussa Marega combinou com Mehdi Taremi e fez o gosto ao pé, num lance que gerou grandes protestos junto dos visitantes, que reclamaram falta de Diogo Leite sobre Brayan Riascos.

Daí em diante, o jogo pouca mais história teve. Os madeirenses conseguiram melhorar ligeiramente no segundo tempo, mas sem nunca incomodar, verdadeiramente, Agustín Marchesín. Aliás, as (poucas) oportunidades que houve pertenceram mesmo ao conjunto da casa.

Os campeões em título passam, assim, a somar 22 pontos, e mantêm a terceira posição da I Liga, a quatro pontos do líder, o Sporting, e a dois do segundo classificado, o Benfica (que irão defrontar na quarta-feira, para a Supertaça). Já o Nacional, é 12.º classificado, com dez pontos ao fim de dez jornadas.

Figura

O capitão, Sérgio Oliveira, liderou, uma vez mais, pelo exemplo. Mais uma exibição incansável do internacional português, seja na hora em que o FC Porto mais precisa de quem se sacrifique a defender, seja na hora em que se exige qualidade de passe e capacidade de remate no ataque. O golo que assinou na marcação de uma grande penalidade foi a 'cereja no topo do bolo'.

Surpresa

Nanú voltou a merecer a confiança de Sérgio Conceição, em detrimento de Wilson Manafá, que vinha a perder fulgor nos últimos jogos, e assumiu, pela primeira vez, a titularidade no lado direito da defesa do FC Porto numa partida da I Liga. Ainda que nem sempre tenha sido o mais esclarecido, mostrou-se muito interventivo a ajudar o ataque. Falta, no entanto, corrigir algumas falhas no comportamento defensivo.

Desilusão

Exibição muito aquém das expetativas de Ibrahim Alhassan, que pareceu, na larga maioria dos momentos do jogo, completamente perdido em campo. Perdeu inúmeros duelos individuais, e nunca conseguiu ser um dos 'faróis' de que o Nacional tanto precisava para ultrapassar a 'sufocante' pressão do FC Porto, atuando ao lado de um Larry Azouni que também não esteve, propriamente, inspirado.

Treinadores

Sérgio Conceição: Tal como o próprio admitiu após o apito final, o FC Porto não assinou a melhor das exibições diante do Nacional, particularmente do ponto de vista ofensivo, onde, por vezes, a equipa usou e abusou do jogo direto, em busca da velocidade de Moussa Marega. O 'segredo' da vitória esteve, no entanto, na incrível pressão que o coletivo continua a conseguir aplicar durante grande parte dos 90 minutos.

Luís Freire: O treinador do Nacional tem demonstrado, vezes sem conta, que não abdica de um estilo de jogo baseado na troca de bola de pé para pé, com tudo aquilo que isso tem de bom... e de mau. Os insulares poucas vezes se mostraram confortáveis em posse, face à pressão adversária, e terminaram os 90 minutos sem conseguir criar uma oportunidade de golo digna desse nome. Ainda assim, mexeu bem, e a equipa foi melhorando progressivamente.

Árbitro

Uma das piores exibições da temporada de Manuel Oliveira, que permitiu que o jogo se fosse tornando cada vez mais duro, ao não punir exemplarmente entradas como aquela que resultou na lesão de Otávio, e que só valeu um cartão amarelo a Larry Azouni. A principal 'mancha' teve, no entanto, lugar no lance que originou o segundo golo do FC Porto. Está no seu direito de achar que Diogo Leite não cometeu falta sobre Brayan Riascos no início da jogada, mas é inconcebível que tenha equacionado marcar falta num lance tirado a 'papel químico' no segundo tempo, quando Chancel Mbemba saltou sobre o mesmo Brayan Riascos, e no qual levantou os braços para dar a lei da vantagem.

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