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As notas do Manchester City-FC Porto: 'Efeito Luis Díaz' durou pouco

Depois de uma primeira parte competente e segura a nível defensivo, o FC Porto acabou por tombar perante um Manchester City longe da melhor forma.

As notas do Manchester City-FC Porto: 'Efeito Luis Díaz' durou pouco
Notícias ao Minuto

08:05 - 22/10/20 por Francisco Amaral Santos

Desporto Análise

O FC Porto entrou com o pé esquerdo na nova edição da Liga dos Campeões. Depois de uma época de ausência, os dragões regressaram a um palco que tão bem conhecem, mas a visita ao Manchester City acabou em derrota (1-3) para Sérgio Conceição e companhia. 

Depois de uma primeira parte muito bem conseguida e com um erro do árbitro que custou o golo do City, os dragões perderam a ousadia e acabaram por pagar caro a saída de Luis Díaz

Numa noite de emoções fortes, não faltaram vários protagonistas que deram colorido a este embate europeu, o terceiro na história entre estes dois clubes. 

Vamos a eles. 

A figura 

Marchesín conseguiu evitar que o resultado fosse mais dilatado com um par de defesas impressionantes que lhe dão o estatuto de guarda-redes de equipa grande. No lance do penálti sofreu uma falta segundos antes que o árbitro não assinalou e ainda adivinhou o lado para o qual Aguero atirou. 

Nos golos de Gundogan e Ferrán Torres pouco ou nada poderia fazer, uma vez que ambos os remates foram colocados e sem hipóteses de defesas. 

Depois disso, e numa altura em que o FC Porto já estava totalmente partido, foi ele quem segurou a equipa e evitou que o resultado tomasse proporções que iriam falsificar aquilo que se passou na partida.  

A surpresa 

Luis Díaz foi o verdadeiro motor da equipa do FC Porto enquanto esteve em campo. Assinou um belo golo aos 14 minutos, na noite em que se estreou a jogar na Liga dos Campeões, e ainda assinou um par de jogadas que lançaram o pânico na defesa do City. 

Acabou por sair pouco depois do intervalo, por questões físicas, e a verdade é que o FC Porto passou a ser quase uma nulidade ofensivamente

A desilusão 

Bernardo Silva esteve desaparecido ao longo de todo o jogo. Na ausência de Kevin de Bruyne, o internacional português é o jogador responsável por dar maior criatividade e inteligência no meio-campo ofensivo do City, mas isso raramente aconteceu na noite de ontem. Além disso, revelou-se mais faltoso do que é habitual. Não esteve nos seus dias. 

Pep Guardiola

O Manchester City esteve longe de assinar uma boa exibição e ficou provado que o FC Porto tinha condições para vencer o encontro. No entanto, o treinador do City soube fazer alterações de posicionamento ao intervalo e a equipa melhorou significativamente nos segundos 45 minutos. Lançou ainda o miúdo Ferrán Torres que marcou o terceiro golo inglês e o último do encontro. 

Sérgio Conceição 

Optou por alterar o sistema tático e apareceu em Inglaterra com três defesas centrais. Na primeira parte a estratégia do treinador do FC Porto surpreendeu os ingleses - Guardiola admitiu isso mesmo, na flash interview -, e foi bastante eficaz. Na segunda parte, não se pode dizer o mesmo e ao retirar Luis Díaz 'matou' a capacidade ofensiva dos dragões.

O árbitro

Má arbitragem de Andris Treimanis. Acumulou erros atrás de erros ao longo do jogo e não vislumbrou o pisão de Gundogan a Marchesín antes de assinalar a grande penalidade a favor dos ingleses. Como se não bastasse, ainda distribui cartões amarelos de forma exagerada. Noite para esquecer para este árbitro letão

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