O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, concedeu uma grande entrevista à rádio TSF onde passou em revista alguns temas da atualidade do clube da Luz, nomeadamente os casos judiciais em que está envolvido, assim como os encarnados.
O dirigente disse estar bastante tranquilo relativamente aos processos judiciais, deixando entender que não será condenado em qualquer processo.
"Ser presidente do Benfica já origina muitas invejas e ter a obra feita ainda pior é. Agora, a única coisa que posso garantir é que vou para casa e durmo descansado sobre isso. Processos são processos, não é a comunicação social, seja quem for que me esteja a julgar. Estou convencido que vou sair pela porta grande em qualquer um os processos em que estou acusado. O que lhe posso dizer é que no caso da Operação Lex, o que eu fiz é o que o senhor faria de certeza", começou por dizer Luís Filipe Vieira.
"Na altura própria vai-se saber. Não movi influências nenhumas. Como é que posso mover influências a alguém se é o Estado que me deve o dinheiro? Aquilo que podia ter sido resolvido em 30 dias, foi resolvido passado nove anos", vincou.
Questionado sobre Rui Rangel, arguido na Operação Lex, Vieira garante que não lhe foi prometido qualquer cargo no Benfica.
"Então se o Benfica não vai fazer nenhuma universidade como é que podia prometer um cargo? Aquilo que o Benfica vai fazer é um colégio, até ao 12º ano. Rui Rangel não tinha nenhum papel prometido nesse colégio, nem me passava pela cabeça. Temos um parceiro e, inclusive, já estão definidas as percentagens, estamos à espera da aprovação do projeto, penso que vai ser para breve, quando for aprovado vai-se tornar no colégio do Benfica, numa primeira fase para 650 alunos", respondeu, antes de falar sobre Paulo Gonçalves.
"O Paulo Gonçalves não tem mais negócios com o Benfica. Continuamos a ser amigos. Vai ser julgado, mas, daquilo que eu sei, o Paulo não vai sofrer nada de especial", finalizou.