Iker Casillas, guardião que se notabilizou ao serviço de Real Madrid e FC Porto, abordou alguns aspetos passados da sua carreira, nomeadamente a tensão 'política' no balneário da seleção.
Lembrando o 'caso' catalão, Casillas confessa que ele e Puyol quase chegaram a vias de facto.
Porém, nem só disso falou o ex-guardião portista, avançando também para o seu futuro desportivo e um eventual papel nos bancos.
"Não estávamos preparados para aqueles jogos - entre abril e maio de 2011, Barcelona e Real Madrid defrontaram-se quatro vezes. Marcaram o futebol espanhol e tudo o que nos rodeia. Passaram a ter uma magnitude política. Se o Barcelona vencesse, era como se a Catalunha estivesse acima de Madrid. O Puyol, com quem me dou muito bem, até me disse que houve um momento em que se quis levantar e dar-me duas galhetas. E eu disse: 'eu sei, eu também'", começou por referir.
"Ser treinador? Não aguentava, não tenho essa paciência. Dou a imagem de um bom menino e tal, mas transformo-me no balneário. Seria mais útil na formação, a convencer os jovens de onde podem chegar", afirmou o ex-jogador ao El País.