Antonio Sesé, antigo conselheiro do Valencia, apresentou, na passada quarta-feira, uma queixa no Tribunal de Instrução de Valência contra vários elementos do clube, entre eles o proprietário, Peter Lim, assim como com Jorge Mendes.
A notícia é avançada pelo jornal espanhol Las Provincias, que adianta que Peter Lim, Jorge Mendes, Anil Murthy, Kim Koh, Layhoon Chan e a Meriton Holdings são acusados de quatro delitos, entre eles branqueamento de capitais, que é punível com uma pena de prisão de até seis anos.
O processo em causa, redigida pelo escritório de advogados Durán&Durán, envolve, ainda, acusações de "delitos de administração desleal, imposição de acordos abusivos por parte do acionista maioritário e corrupção em negócios privados".
"Conseguimos averiguar que o senhor Lim e o senhor Mendes, sob acordo, organizaram-se para comprar direitos de jogadores e, de seguida, vendê-los ao Valencia por um valor superior", pode ler-se na acusação.
"Compraram-se, por interesse, jogadores de muito escasso valor patrimonial por valores inflacionados. Os beneficiados são o Benfica, nas suas contas e equipas portuguesas", acrescenta, sendo Rodrigo, André Gomes, João Cancelo e Enzo Pérez apontados como os casos que suscitam mais dúvidas.
São, ainda, colocadas questões à contratação de Eliaquim Mangala ao Manchester City, no verão de 2019: "Existem relatórios médicos que manifestavam o estado físico que não poderia render, e, apesar disso, decidiu-se contratar o jogador. Queremos que se siga o rasto do dinheiro".
