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As notas do FC Porto-Moreirense: Luis Díaz, estrela da cabeça aos pés

Colombiano esteve envolvido em cinco dos seis golos assinados pelos dragões na noite de consagração dos novos campeões nacionais.

As notas do FC Porto-Moreirense: Luis Díaz, estrela da cabeça aos pés
Notícias ao Minuto

08:01 - 21/07/20 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto Análise

A noite era de consagração ao novo campeão nacional, e o FC Porto correspondeu com um categórico triunfo na receção ao Moreirense, por 6-1. Ainda assim, a verdade é que o resultado está longe de ser um retrato fiel daquilo que se viu dentro das quatro linhas.

Sim, é verdade que os dragões tiveram uma entrada autoritária em campo, e, depois de abrirem o marcador logo aos quatro minutos, após um cabeceamento impetuoso de Luis Díaz após cruzamento do inevitável Alex Telles, encostaram os cónegos à própria grande área.

Mas, após o final do primeiro quarto de jogo, a equipa orientada por Ricardo Soares deu uma réplica à altura, marcou por intermédio de Fábio Abreu - num golo em tudo semelhante ao do adversário - e podia, inclusive, ter dado a volta.

O intervalo acabaria, no entanto, por fazer bem aos homens de Sérgio Conceição. Recolheram aos balneários, vestiram o 'fato de gala' e partiram para um segundo tempo avassalador, que, a espaços, teve momentos de puro brilhantismo, não só individual, como também coletivo.

No período de apenas dez minutos - entre os 51 e os 61 - o FC Porto assinou três golos. Otávio fez o 2-1 no seguimento de uma jogada de insistência, Alex Telles fez o 3-1 na concretização de uma grande penalidade, e Moussa Marega fez o 3-1 graças à cobrança exímia de um pontapé-livre.

O resultado estava já selado, mas os dragões queriam mais. Particularmente Tiquinho Soares, que 'saltou' do banco para assinar as duas últimas 'machadadas' da noite. O líder FC Porto passa a somar 82 pontos, mais 11 do que o Benfica (que tem menos um jogo), ao passo que o Moreirense permanece com 43 e ocupa o oitavo lugar.

A figura

Luis Díaz assinou uma exibição verdadeiramente 'diabólica', ao dizer 'presente' em cinco dos seis golos marcados pelo FC Porto no Dragão. Marcou o primeiro, sofreu a falta que originou o terceiro e o quarto, e esteve, ainda, envolvido na construção do quinto e do sexto. Um prémio que bem poderia dividir com Otávio, com quem formou uma dupla de meter 'medo'.

Surpresa

Tiquinho Soares não vinha de um momento de forma particularmente feliz - levava um golo marcado nos últimos 15 jogos - mas, quando Sérgio Conceição o lançou para o lugar de Moussa Marega, aos 64 minutos, mostrou uma imensa 'fome de bola', e, nas duas únicas oportunidades de que dispôs, marcou dois golos e mostrou ao treinador que continua a ser uma opção válida.

Desilusão

Não é simples escolher o pior elemento de uma equipa do Moreirense que, no segundo tempo, deixou, pura e simplesmente, existir. Filipe Soares acabou por ser o jogador no qual esta quebra mais se notou, somando perdas de bola atrás de perdas de bola e mostrando-se ineficaz nos duelos individuais. Não foi (só) por ele que os cónegos saíram humilhados... mas também não ajudou.

Os treinadores

Sérgio Conceição: Viu que o plano que tinha delineado para o jogo da consagração não estava a funcionar e retirou Fábio Vieira para lançar Matheus Uribe logo aos 38 minutos de jogo. Nunca é bom ver um 'menino' ser substituído tão cedo - e o próprio não escondeu a insatisfação - mas a verdade é que a estratégia funcionou em pleno. O colombiano ajudou a ganhar 'batalhas' no meio-campo e muito da vitória conquistou-se por aí.

Ricardo Soares: Muniu o Moreirense de uma autêntica 'teia' defensiva que o FC Porto se viu 'às aranhas' para conseguir desmontar na primeira parte, enquanto procurava explorar, em especial, a velocidade de Abdu Conté e Luther Singh. Os cónegos deram uma boa resposta antes do intervalo, e a verdade é que nada fazia adivinhar a 'derrocada' que viria a acontecer no segundo tempo, onde a equipa se perdeu por completo.

O árbitro

Em noite de despedida aos relvados, Carlos Xistra teve uma exibição condizente com uma carreira de 28 anos no mundo da arbitragem. O juiz da Associação de Futebol de Castelo Branco esteve discreto e acertou nas decisões mais difíceis (que não foram muitas, há que dizê-lo) a que esteve exposto. Nunca foi um árbitro consensual, mas não poderia desejar melhor despedida.

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