Raul de Tomas saiu do Benfica em janeiro, sem nunca mostrar uma consistência que permitisse ficar na boa memória dos adeptos encarnados, para agora estar a atravessar mais um difícil período, desta feita no Espanyol.
O emblema de Barcelona dispensou um valor a rondar os 22,5 milhões de euros, cifra essa que até parecia de 'fácil digestão', tendo em conta a veia goleadora do avançado no arranque inicial: cinco golos até 5 de fevereiro.
Um início de sonho que fez a imprensa espanhola descrever o negócio do Espanyol com o Benfica como um "achado", mas poucos meses volvidos a palavra é quase antagónica: "um castigo".
Com a descida do clube da cidade condal já confirmada à II Liga e tendo em conta a redução drástica das receitas para a próxima temporada suportar um salário de quase meio milhão de euros brutos a nível mensal parece uma utopia e de difícil tesouraria.
Em cima da mesa já está colocada a hipótese de o Espanyol ceder Raul de Tomas a um clube da primeira divisão, já que o vínculo do futebolista ao clube catalão é válido até 2025/26, pelo que a solução terá obrigatoriamente de passar por uma venda ou empréstimo do jogador. Caso para dizer e recorrendo ao título do artigo do As: "RDT passou de 'achado' a 'fardo'".