A KTM anunciou, esta quinta-feira, numa publicação nas redes sociais que Miguel Oliveira vai ser promovido à equipa de fábrica da construtora austríaca na próxima temporada.
O piloto português, recorde-se, representa atualmente a Tech3, equipa satélite da KTM, mas irá mudar-se para a equipa oficial já a partir de 2021, e irá ter como colega de equipa Brad Binder, com o qual já partilhou boxe no Moto2 e no Moto3.
Apesar de o campeonato de 2020 ainda não ter começado - o arranque está previsto para 19 de julho, em Espanha -, devido à pandemia de covid-19, a movimentação no mercado foi criada pela saída do espanhol Pol Espargaró da equipa oficial da KTM para a Honda, no final desta temporada.
"A KTM tem o prazer de anunciar que vai confiar nas capacidades do [sul-africano] Brad Binder e de Miguel Oliveira para representarem a Red Bull KTM Factory Racing em 2021", anunciou a marca austríaca, em comunicado.
"Oliveira impressionou com as nove corridas em que amealhou pontos e com um resultado dentro dos oito primeiros no GP da Áustria, na época de estreia em MotoGP, em 2019", explica a KTM.
Ainda de acordo com o comunicado da KTM, na Tech 3, a equipa onde Miguel Oliveira se encontra e pela qual vai correr o Mundial 2020, irá manter o espanhol Iker Lecuona e receberá o italiano Danilo Petrucci, que chega proveniente da Ducati.
O piloto português manifestou-se “verdadeiramente feliz com esta oportunidade que a KTM” lhe proporcionou para os próximos dois anos: “Sinto que confiam em mim para mostrar o meu valor enquanto piloto", observou Miguel Oliveira.
"Desde o primeiro dia dei o meu melhor para o desenvolvimento da mota e acreditei no seu potencial para alcançar bons resultados e é isso que queremos conseguir no futuro", disse ainda o piloto luso, que considera esta promoção "uma grande oportunidade".
No entanto, Miguel Oliveira lembrou que ainda é preciso concentrar-se "na temporada de 2020".
Na primeira época na principal categoria do desporto motorizado, o piloto natural de Almada fez 33 pontos e terminou no 17.º lugar, uma classificação que poderia ter sido melhor não tivesse Miguel Oliveira perdido as últimas corridas por ter tido uma lesão no ombro, que o obrigou a intervenção cirúrgica.
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