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Bruno Costa Carvalho tem candidatura à presidência do Benfica em risco

Candidato é sócio há 18 anos, mas alterações aprovadas em 2010 obrigam a um período de "pelo menos 25 anos ininterruptos como sócio efetivo, concomitantes com a data da eleição".

Bruno Costa Carvalho tem candidatura à presidência do Benfica em risco

© Global Imagens

Notícias Ao Minuto
27/05/2020 07:39 ‧ há 5 anos por Notícias Ao Minuto

Desporto

Benfica

Bruno Costa Carvalho anunciou, esta terça-feira, que irá apresentar-se como candidato à presidência do Benfica nas eleições do próximo mês de outubro, depois de, em 2009, ter sido derrotado por Luís Filipe Vieira. Um anúncio que, no entanto, se encontra em risco de não se concretizar.

Isto porque as alterações levadas a cabo aos estatutos no passado ano de 2010 obrigam a que os candidatos tenham "pelo menos 25 anos ininterruptos como sócio efetivo, concomitantes com a data da eleição", ao passo que este tem apenas 18.

Em declarações prestadas ao jornal O Jogo, Luís Nazaré, presidente da Mesa da Assembleia Geral dos encarnado, avisa que "há condições para uma apresentação às eleições e são os estatutos que definem essas condições".

"Quando for a janela própria para a apresentação de candidaturas, a Mesa da Assembleia Geral dirá quais as candidaturas que estão à luz dos estatutos e quais não os observam", acrescentou, sublinhando que "a regra é observável por qualquer cidadão olhando para os estatutos do Benfica".

Bruno Costa Carvalho, por sua vez, defende que, após ter sido candidato em 2009 (quando o número de anos de sócio exigido era de apenas cinco), tem "o direito" a sê-lo "sempre": "Consultei os meus advogados antes de avançar com o processo. Parece-me impensável não ser candidato agora. Não vejo que não seja possível não me candidatar".

"Nas eleições seguintes à alteração de estatutos, ele [Luís Filipe Vieira] também não cumpria, foi candidato porque era presidente. Ele foi abrangido e estamos todos no mesmo barco. Isso é para pessoas que nunca entraram neste processo. Fui candidato em 2009, mas era que não pudesse ser candidato 11 anos depois. Era ridículo. Ainda não estamos na Venezuela", rematou.

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