Pedro Proença atravessa, neste momento, o momento mais delicado desde que foi eleito presidente da Liga Portugal, em julho de 2015, e corre sérios riscos de se ver forçado a abandonar o cargo devido a um movimento que, nos últimos dias, tem vindo a ganhar força nos bastidores.
De acordo com o jornal Record, a larga maioria dos clubes, entre eles Benfica, FC Porto, Sporting de Braga, Belenenses SAD, Vitória SC e Famalicão, não estão satisfeitos com a forma como o ex-árbitro tem vindo a gerir a crise provocada pela pandemia da Covid-19.
O futuro do líder do organismo poderá ficar, de resto, selado já esta quinta-feira, uma vez que, a partir das 18h (hora de Portugal Continental), os presidentes dos clubes irão reunir-se e discutir um eventual forçar de um pedido de demissão.
A mesma publicação acrescenta que, no entanto, não estará descartada a hipótese de Pedro Proença se manter na presidência da Liga Portugal até ao final da presente temporada, de forma a manter alguma instabilidade em tempo de incerteza.
A desconfiança gerada em torno do antigo árbitro começou a instalar-se no final do passado mês de abril, na reunião que juntou António Costa, Fernando Gomes e os presidentes de FC Porto, Benfica e Sporting, para a qual este apenas foi convidado à última hora.
Seguiram-se acusações de ter tentado ocultar os apoios da Federação Portuguesa de Futebol para os clubes da II Liga, e, já esta quarta-feira, acabou por enviar uma carta a Marcelo Rebelo de Sousa a solicitar uma audiência para discutir a transmissão dos últimos jogos da época em canal aberto, sem conhecimento dos emblemas.